Atletas não falam com a imprensa novamente
Assim como ocorridos nos jogos anteriores, os jogadores do Atlético e técnico Arthur Bernandes orientados pela diretoria - não concederam entrevistas aos jornalistas presentes no Janguito Malucelli após a derrota por 1 a 0 no clássico contra o Paraná pela 3ª rodada do Campeonato Paranaense.
Na sexta-feira (25) o Sindijor, Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná, publicou uma nota de repúdio a postura da diretoria do Atlético, condenando a atitude de proibir os profissionais de imprensa a exercerem a profissão e desrespeitando a liberdade do público de ouvir várias "vozes e opiniões" (expressão utilizada pelo Sindijor).
A paciência do torcedor atleticano com o jovem time sub-23 do clube parece ter se esgotado. Em alguns momentos do clássico deste domingo (27), contra o Paraná, no Janguito Malucelli, a torcida presente demonstrou através de vaias e gritos de guerra que espera um melhor rendimento do time no Campeonato Paranaense o Atlético ainda não venceu e acumula dois empates (contra Rio Branco e Nacional) e uma derrota, justamente diante do Tricolor. O alvo principal da ira dos torcedores foi o técnico Arthur Bernardes. Logo nos primeiros minutos de jogo, após uma tentativa errada de cruzamento de Zezinho no campo ofensivo, os cerca de cinco mil atleticanos presentes no estádio cantaram em coro que esperavam ver um time correndo e suando em campo. Mas a revolta maior foi com o técnico Arthur Bernardes. Aos 30 minutos do segundo tempo, quando ele optou por substituir Zezinho, o melhor do lado atleticano em campo, para a entrada de Harrison, o coro de "burro" ecoou das arquibancadas. Após o confronto, o treinador adotou uma postura defensiva, dizendo que foi o próprio atleta quem pediu a substituição.
"O Zezinho pediu pra sair por isso saquei ele", limitou-se a dizer na rádio do site oficial do clube, único canal possível para entrevistas com os integrantes do Rubro-Negro. O treinador lamentou ainda o pouco tempo que tem para trabalhar com os atletas. "Foi uma fatalidade, o gol foi uma pena e o resultado não foi reflexo do que produzimos, já que a partida foi boa. Temos que trabalhar para ser campeão e uma série de coisas influenciam, como ritmo de jogo e tempo de trabalho com os jogadores", avaliou Bernardes.
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