O Atlético estreia o gramado sintético da Baixada nesta quarta-feira (23), diante do Criciúma, às 19h30, pela Primeira Liga. Recurso inédito entre os principais clubes do Brasil, o piso artificial é encarado pelos rubro-negros como um potencial trunfo competitivo.
“Alguma adaptação ao piso se faz necessária. A nossa constância em jogar nesse gramado pode dar alguma vantagem. Qualquer equipe que vá jogar pela primeira vez, precisa ter adaptação”, analisa o técnico Cristóvão Borges.
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Os jogadores do Rubro-Negro tiveram o primeiro contato com o gramado na véspera da partida – em treino aberto aos torcedores, fizeram um recreativo e trabalhos de finalização. O clube autorizou o Criciúma a aquecer no piso, 40 minutos antes do jogo.
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Entretanto, o presidente do Furacão, Luiz Sallim Emed, classifica o gesto como uma ‘gentileza’ com o Tigre. Não há no regulamento geral de competições da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a obrigatoriedade de reconhecimento do gramado pelo time visitante.
“É muito parecido ao gramado natural. Se houver alguma diferença, está no quique da bola, que corre um pouco mais rápido. O time mais qualificado terá mais vantagem, por ser um tapete. Espero que o nosso time use como arma”, declara o zagueiro Paulo André.
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Recorde
Há a expectativa de quebra de recorde de público da Baixada no confronto entre Atlético e Criciúma. A marca é de 31.700 pagantes, nos 4 a 2 do Furacão sobre o São Caetano, pela decisão do Brasileiro de 2001. O clube possui cerca de 23 mil associados e ainda vendeu mais de 16 mil bilhetes avulsos antecipadamente.
O tipo de grama sintética do Joaquim Américo é fabricado pelo GV Group, reunião de empresas brasileiras, italianas e portuguesas. Regulamentado pela Fifa, o gramado é utilizado em mais de 150 campos pelo mundo.
No entanto, o Atlético é o único clube de elite a adotar o sistema. Entre os grandes centros do futebol, o material do GV Group está presente na Itália, no estádio do Novara, clube da Segunda Divisão do país.
“Ficou maravilhoso. Os jogadores gostaram, a pisada no gramado é confortável”, elogia Cristóvão. “Ficou incrível, ficamos surpresos com o resultado final. Tem a mesma qualidade do natural”, emenda Paulo André.
O Rubro-Negro fechou a alteração no campo ainda no ano passado. A justificativa fundamental do clube para a retirada do piso natural foi o gasto com a manutenção, cerca de R$ 200 mil mensais segundo o Atlético.
Alto investimento por causa das condições úmidas do terreno. O estádio está localizado em fundo de vale O vizinho rio Água Verde, canalizado, passa sob as arquibancadas da Avenida Getúlio Vargas.
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