Felipe comemora com cambalhota o gol de empate do Atlético.| Foto: Marcelo Andrade/Gazeta do Povo

O empate por 1 a 1 com o Rio Branco, neste domingo (12) em Paranaguá, ainda não garante matematicamente a salvação do Atlético no Campeonato Paranaense. Para cair, no entanto, o time teria de perder os próximos três jogos e os três concorrentes teriam de vencer um dos dois confrontos diretos entre eles.

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O grande desafio atleticano tem sido controlar a ansiedade para encerrar logo a participação no Paranaense e concentrar-se apenas nas disputas nacionais. O futebol vistoso foi deixado de lado e a vitória é o único objetivo até o final do Torneio da Morte, embora o resultado não tenha vindo neste domingo. Frustração refletida em mais cobrança da torcida ao fim do jogo.

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“Não adianta. Pode xingar à vontade. O negócio é entrar em campo sem ficar se preocupando com torcida. Senão não vamos render nunca”, afirmou o atacante Douglas Coutinho, já esperando um ambiente hostil nos dois próximos jogos, dentro da Arena da Baixada. Na quarta-feira (15), contra o Remo, pela Copa do Brasil, e no sábado (18), novamente contra o Rio Branco, no Estadual.

Confira a classificação e a tabela do Torneio da Morte

O técnico Enderson Moreira, que já havia reclamado da pressão da torcida atleticana contra o Prudentópolis, garante que até os mais experientes se abalaram. “Não é uma situação normal. Ninguém sai ileso. É difícil, mas só trabalhando, falando menos e treinando mais para sair dessa situação”, afirmou.

Veja como foi Rio Branco 1 x 1 Atlético

O lateral Eduardo, um dos destaques do time em campo, também queixou-se. “O fator emocional para o jogador de alto rendimento é muito importante. Se ele for atrapalhado, tende a ter um rendimento abaixo do esperado”.

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A união do grupo, segundo o lateral, vai repercutir em breve nos resultados. A chegada de reforços também deve ajudar. O volante Jadson e o atacante Walter estão no CT do Caju. Se forem regularizados nesta segunda-feira, podem enfrentar o Remo.

No Paranaense, com inscrições encerradas, a missão de acalmar o torcedor será do elenco que pôs o time nessa situação. “Não tem clima favorável para um jogo tranquilo. A pressão vem de todo os lados. Agora está fácil xingar, cobrar e não ajudar”, cobra o treinador.

Chave do jogo

A demora de Enderson Moreira em mudar o Atlético. Time não esteve bem e a primeira modificação do time aconteceu apenas aos 36 minutos do 2º tempo.

Craque

Roger Guerreiro

Comandou o meio de campo do Rio Branco, dando a assistência para o gol parnanguara

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Bonde

Paulinho Dias

Mais uma vez o volante não agregou qualidade na criação e sobrecarregou a Otávio na marcação

Guerreiro

Natanael

Criticado em algumas partidas, participou da maioria das jogadas ofensivas do Atlético pela esquerda

Os gols

1º tempo
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1 x 0 - 23 min: Após cobrança ensaiada de escanteio, Roger cruzou e Júnior Goiano subiu sozinho para cabecear no canto direito de Weverton

2º tempo

1 x 1 – 7 min: Otávio rolou para Felipe, de frente para o gol e de muito longe. O meia arriscou e acertou um belo chute na gaveta direita de Enderson

Suspensos

Nenhum

Próximos jogos

Atlético
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Rio Branco (casa), Prudentópolis (fora) e Nacional (casa).

Rio Branco:

Atlético (fora), Nacional (fora), Prudentópolis (casa)

O jogador do Rio Branco quase levou um pé do ouvido.
Felipe cercado por três marcadores do Rio Branco.
Felipe fez uma boa partida em Paranaguá.
Róger Guerrero foi o grande nome da partida.
Júnior ganha a disputa pelo alto.
Pedrão deixou o campo de ambulância com cinco minutos de jogo.
Marcos Guilherme manteve seu rendimento mediano das últimas partidas.
Júnior Goiano comemora o gol do Rio Branco com os companheiros.
Abatimento do Atlético diante do surpreendente gol do Leão.
Eduardo teve boa atuação.
A bola foi maltratada em alguns momentos no Caranguejão.
Júnior Goiano chega firme na marcação a Felipe.
Douglas Coutinho encara a marcação alvirrubra.
Felipe prepara a cambalhota...
... e voa com a torcida atleticana ao fundo.
O Atlético agradece aos céus pelo gol de empate.