O Atlético aguarda pelo sim do melhor jogador da Copa de 2010 para dar à torcida um grande nome para o Brasileirão 2016. Após dois dias em Montevidéu, o supervisor de futebol rubro-negro, Paulo Carneiro, agora espera que Diego Forlán reduza a pedida e vista as cores do clube naquela que seria sua segunda passagem pelo Brasil.
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“Está na mão deles. Tem uma gordurinha, que eles sabem qual é, mas não faremos loucura”, contou à reportagem. A reunião foi confirmada pelo pai de Diego, Pablo Forlán, com exclusividade direto do Uruguai: “Estivemos falando, mas não se chegou a nenhum acordo. Houve uma diferença financeira, mas seguimos falando.”
A diferença não foi esclarecida, mas é algo substancial entre o que se ofereceu e o que Forlán quer. “Ou ele chega ao nosso numero ou não dá. Aí é ele [querer] vir pra jogar num clube estruturado”, contou Carneiro. Para Diego, campeão uruguaio pelo Peñarol, a decisão está entre morar no País vizinho ao seu ou rumar para outro centro. “Essas coisas são assim. Também estamos analisando outra proposta de outro lugar, então vamos ver por aqui mesmo”, sinalizou o Forlán pai, que fez história no São Paulo.
Um dos argumentos atleticanos para trazer Diego Forlán é exatamente a proximidade de Curitiba a Montevidéu. “Já pensou? Duas horas [de viagem], uma cidade fria... o clube vai dar ele condições de ele jogar e bem”, disse Paulo Carneiro. Diego Forlán defendeu o Inter de Porto Alegre entre 2012 e 13, quando fez 22 gols em 55 jogos, sendo campeão do Gauchão. Depois, rumou para o Japão, até voltar ao Peñarol, por quem fez 8 gols em 34 jogos na campanha do título uruguaio de 2015/16. Sua remuneração no Uruguai não era pública, mas se estima na imprensa local algo como R$ 500 mil por mês.
Aos 37 anos, Diego Forlán viveu sua melhor temporada em 2010, quando fez 5 gols na Copa do Mundo da África do Sul e acabou escolhido pela FIFA como o melhor jogador daquele Mundial, no qual o Uruguai parou nas semifinais contra a Holanda. Forlán começou no Independiente argentino e tem um currículo que inclui títulos nacionais e continentais pelo Manchester United, Villarreal e Atlético de Madrid e, além dos clubes já citados, defendeu também a Inter de Milão.
Em 2015, quando defendeu o japonês Cerezo Osaka, o avante foi treinado por Paulo Autuori, atual técnico atleticano. Lá, o uruguaio também jogou com Pablo, de quem se tornou amigo, inclusive com presença confirmada no casamento do meia-atacante revelado no CT do Caju, marcado para o fim do ano.
O sonho atleticano depende agora do convencimento do staff do uruguaio. “O Atlético não se apaixona por contratação, temos nosso rumo”, disse Carneiro; “Temos a proposta”, encerrou Forlán pai.
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