O Atlético e o governo estadual aguardam resposta da prefeitura de Curitiba para sacramentar um acordo que resolveria as pendências do clube com a Fomento Paraná sobre as garantias dos recursos repassados para a reforma da Arena da Baixada, sede paranaense na Copa do Mundo de 2014. No ano passado, o caso chegou a parar na Justiça, com risco de penhora do estádio e do CT do Caju, mas parou em função da possibilidade de outro tipo de solução.
A proposta, que ainda está em análise técnica, é dividida em duas partes. Na primeira, pede-se a mudança na operação de venda de potencial construtivo (título virtual que permite a construção de imóveis com metragem acima do previsto por lei ), que hoje tem a prefeitura como responsável por colocá-los no mercado. A intenção é que a Fomento fique encarregada das vendas a partir de agora.
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Por enquanto, do primeiro lote de 60 mil cotas, 40.661 foram comercializadas – número que corresponde a R$ 25.471.199,40. Na época da emissão, em 2013, o valor total deste lote era de R$ 37 milhões, já corrigido pelo Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil.
A outra reivindicação atleticana tem relação com os R$ 60 milhões restantes – dois terços dos R$ 90 milhões previstos no acordo tripartite original assinado em 2010. Valor que acabou alterado dois anos depois, para R$ 123 milhões. A quantia seria dividida em 12 lotes de títulos de potencial construtivo – e eles só começariam a ser vendidos assim o primeiro lote fosse esgotado. Agora, a proposta é que o primeiro dos 12 lotes seja antecipado pela prefeitura à Fomento.
Em outubro do ano passado, durante o jogo entre Atlético e Corinthians, na Arena, a diretoria rubro-negra chegou a estender faixas cobrando o prefeito Gustavo Fruet pelo cumprimento do acordo tripartite. Na época, a prefeitura se negou a emitir mais potencial construtivo para o Atlético. Por outro lado, o governo estadual sinalizou que aceitaria aumentar sua participação no acordo.
O preço final da Arena, incluindo inflação e alterações no projeto exigidas no caderno de encargos da Fifa, ficou em R$ 346,2 milhões. O orçamento inicial previa investimento de R$ 184,6 milhões.
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