Só o placar foi diferente. No apito final do árbitro, o resultado para o Atlético acabou sendo o mesmo das outras partidas em casa. Após empates por 2 a 2 com Cruzeiro e Flamengo, o Furacão recebeu o Grêmio na Vila Capanema: ficou no 1 a 1.
Terceiro empate em três jogos como mandante no Brasileiro, com o agravante de ter aberto vantagem no marcador em todas as oportunidades. Pedro Botelho anotou o gol atleticano já aos 31/2.º, mas o time não conseguiu manter o jejum do atacante gremista Barcos, seis minutos mais tarde.
"Precisamos corrigir os nossos erros para deixar de ceder o empate nos momentos finais das partidas", lamentou o autor do tento rubro-negro, após o jogo que deixou o Atlético na 16.ª colocação, podendo entrar hoje na zona de rebaixamento, com o complemento da rodada.
O equilíbrio entre ataque e defesa pedido pelo treinador atleticano em entrevista após a derrota para o Vitória, no último jogo antes da parada da Copa das Confederações, não se concretizou mesmo com 27 dias para treinar. Apesar de se mostrar mais consistente da defesa, o Rubro-Negro não conseguiu o mesmo desempenho ofensivo das cinco primeiras rodadas e só chegou uma vez no primeiro tempo, em chute de Ederson, um dos artilheiros da competição com quatro gols.
"Esperávamos a dificuldade. O time do Grêmio é muito qualificado e estávamos preparados para esse jogo truncado", admitiu o atacante, ainda no intervalo. A dificuldade continuou na segunda etapa. Quem resolveu a situação foi Pedro Botelho, que criou três boas jogadas pela esquerda. Na última, recebeu de Felipe e abriu o placar. A primeira vitória em casa parecia questão de tempo. Só que Barcos encerrou o jejum de seis jogos e decretou a igualdade.
"Estamos jogando muito bem, mas não estamos conseguindo a vitória. Temos o clássico e nada melhor do que conseguir a vitória para nos recuperar", complementou Ederson, sobre o Atletiba do próximo fim de semana.
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