| Foto: Felipe Mayerle/

Campeão pela última vez em 2009, o Atlético carrega seu jejum de títulos como um importante ingrediente da final do Paranaense – o primeiro de dois duelos com o rival Coritiba é neste domingo (1.º), às 16 horas, na Arena da Baixada.

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No período sem conquista, o Furacão virou o ‘campeão dos vices’ do Brasil. O clube foi derrotado nas últimas quatro finais que disputou, além de terminar duas vezes na segunda colocação do Estadual quando o regulamento não previa jogos decisivos. A maior derrota foi diante do Flamengo, na decisão da Copa do Brasil de 2013, confronto que valia um título nacional.

Contando a frustração recente na final da Primeira Liga, quando o troféu ficou nas mãos do Fluminense, são seis vice-campeonatos rubro-negros nos últimos sete anos, dois a mais que qualquer outro integrantes da Série A em 2016. Atlético-MG, Fluminense, Grêmio e Vitória vêm empatados em segundo lugar no ranking, com quatro vices cada no mesmo espaço de tempo.

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Dentro do CT do Caju, a pressão por uma taça é tão intensa quanto da torcida. “Estamos com o título entalado”, avisou o goleiro Weverton após o Atlético se garantir na final estadual, domingo (24), ao eliminar o Paraná nos pênaltis.

O discurso reproduzido pelo elenco é o mesmo que ressoa da diretoria. Em dezembro do ano passado, antes mesmo de se eleger presidente, Luiz Sallim Emed, já colocava as conquistas como prioridade em seu mandato.

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“O Atlético já é um clube campeão, o projeto do Atlético já é campeão, a Arena é campeã, falta pôr a faixa”, avaliou o dirigente na época, em entrevista à Gazeta do Povo.

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A sina de morrer na praia, porém, é combustível para os atleticanos contra o Coxa. Ainda mais por causa do retrospecto diante do principal adversário.

Nos últimos dois clássicos que decidiram o Paranaense, o Furacão caiu diante do Alviverde (2012 e 2013). Nas duas temporadas anteriores, o revés aconteceu na penúltima rodada, em partidas que acabaram sendo cruciais para o desfecho dos torneios sem mata-mata.

Pela história do Atlético, o técnico Paulo Autuori confirma a importância de acabar com o jejum no Estadual. “Já fui perguntado várias vezes e já assumi isso, o nosso momento é para ganhar o título sim”, confia o comandante.