Após vencer o Coritiba por 3 a 0 no último domingo (1.º) e colocar uma mão na taça do Paranaense , o Atlético planeja passar calado a semana que antecede a decisão do campeonato.
A orientação no CT do Caju é ignorar qualquer estímulo externo até o jogo do próximo domingo (8), às 16 horas, no Couto Pereira. Mesmo que perca por até dois gols de diferença, o Furacão levará sua primeira taça desde 2009.
A diretoria quer concentração total do elenco até o troféu virar realidade.
“Nessa semana não vamos falar para não criar oba-oba e evitar qualquer coisa mal colocada, que dê margem para uma interpretação. Não queremos nenhuma desatenção”, prega o presidente Luiz Sallim Emed, com a voz rouca devido à comemoração pelo triunfo no clássico na Arena da Baixada.
De acordo com o dirigente, o clube vai manter a janela de imprensa semanal com um jogador, além do técnico Paulo Autuori, mas qualquer outra aparição na mídia está vetada antes da final.
Internamente, por outro lado, o protocolo não muda nada em relação a qualquer semana de treinamentos nesta temporada.
Pessoas ligadas à comissão técnica garantem que não há por que alterar o modo de trabalho, mesmo diante de um Atletiba decisivo. Desta forma, não há previsão de nenhuma atividade motivacional. O argumento é que, por si só, o jogo já passa ao plantel o tamanho de sua importância.
A possibilidade de se preparar para o duelo durante toda a semana, por outro lado, é comemorada pela comissão técnica rubro-negra. Além de mais tempo para antecipar as possíveis estratégias que o rival pode aplicar na revanche e testar novas formações (André Lima e Otávio voltam de suspensão), o time também ganha um período maior de recuperação – fator considerado essencial para a diferença de desempenho em relação ao clássico do primeiro turno do Estadual.
Na ocasião, o Atlético enfrentou o Brasil de Pelotas, fora de casa, numa quinta-feira (17/3). Três dias depois do jogo pela Copa do Brasil, praticamente sem espaço para treinar por causa da viagem, os comandados de Autuori perderam por 2 a 0 para o Coxa na Baixada. A falta de intensidade naquela atuação irritou a torcida.
“Não é que agora os jogadores estavam com mais vontade. Estavam em uma condição melhor”, afirma Sallim.
“O tempo é importante para a recuperação física e mental. Os jogadores renderam mais”, garante o médico e presidente, perto de cumprir sua promessa de campanha.
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