Ativo no mercado de contratações – já acertou com quatro jogadores – o Atlético ainda busca uma referência para a equipe em 2016. Um atleta como Kaká, meia-atacante do Orlando City , dos Estados Unidos, cogitado em reunião de pares da diretoria rubro-negra.
“Nós estamos buscando um nome de referência. Temos que deixar de ser tímidos, ter mais ambição. O nome do Kaká não chegou até mim, mas se surgir uma oportunidade desse tipo, por que não?”, comenta Luiz Sallim Emed, presidente do Furacão.
O plano sugerido para atrair Kaká, aos 33 anos, aponta para um acerto com alto salário e dinheiro obtido com patrocínios exclusivos do atleta. Entretanto, a meta é inviável para o porte do Furacão e do futebol local, mesmo para um curto período de empréstimo.
Recentemente, Kaká recusou R$ 7,4 milhões mensais por dois anos para jogar no Tianjin, time comandado por Vanderlei Luxemburgo, da segunda divisão da China. Os chineses tiraram do Corinthians o ex-atleticano Jadson, que receberá R$ 40 milhões em dois anos.
Será difícil Kaká deixar o Orlando City, onde ganha US$ 6,7 milhões por ano (R$ 25,9 milhões), de acordo com informações da Major League Soccer, a liga americana de futebol. Todo o projeto de expansão do clube da Flórida está centrado no camisa 10 brasileiro. ““Nosso objetivo é ter uma marca global de futebol. E o Kaká representou um investimento que está conectado com esse objetivo”, afirma o proprietário da equipe da Flórida, o brasileiro Flávio Augusto da Silva ao jornal O Estado de S. Paulo.
Para 2016, Kaká já surgiu como interesse do Flamengo, indicado por Muricy Ramalho. O novo treinador do Mengo trabalhou com Kaká no São Paulo, em 2014. Na oportunidade, o meia havia deixado o Milan e assinado com o Orlando City, mas defendeu o Tricolor emprestado.
Para a próxima temporada, o Rubro-Negro já confirmou quatro novas contratações. Os zagueiros Paulo André (ex-Cruzeiro) e Thiago Heleno (ex-Figueirense), o meia-atacante Vinícius (ex-Fluminense) e o atacante André Lima (ex-Avaí).