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Jogadores ouvem atentamente as instruções do técnico Vagner Mancini, em Belém | Tarso Sarraf/ AGIF/ Folhapress
Jogadores ouvem atentamente as instruções do técnico Vagner Mancini, em Belém| Foto: Tarso Sarraf/ AGIF/ Folhapress

Vagner Mancini começa oficialmente hoje, a partir das 19h30, seu trabalho como técnico do Atlético. O jogo com o Paysandu, em Belém, pela terceira fase da Copa do Brasil, também marca o primeiro esforço do novo treinador para salvar o restante da temporada atleticana, em uma tentativa de garantir vida nova ao Furacão.

Após realizar a maior pré-temporada do futebol nacional – entre janeiro e abril –, e abrir mão do Estadual, quando utilizou o sub-23, o clube fez dez partidas. Venceu três no torneio de mata-mata, mas com apenas um triunfo ocupa a penúltima posição no Brasileiro, com seis pontos.

Do time base que venceu, ainda sob o comando de Ricardo Drubscky, a Marbella Cup, em fevereiro, na Espanha, menos da metade foi titular no Atletiba do último domingo. O goleiro Weverton, o zagueiro Manoel, o lateral-esquerdo Pedro Botelho, o volante João Paulo e o meia Everton são os únicos que permaneceram no 11 rubro-negro.

Cinquenta dias depois do início do Nacional, com novas mudanças, é hora de recomeçar. "Alguns acertos serão necessários. Em alguns setores até bastante. Mas é vida nova. Vamos pensar de forma positiva para que o Atlético possa reagir no Nacional", afirmou Mancini.

Por necessidades técnicas – e também médicas – o treinador vai alterar o time. O meia Paulo Baier e o zagueiro Luiz Alberto não viajaram para encarar o Papão. Deivid e Cleberson, em fase final de recuperação de lesão, seguem fora. Assim, Dráusio e Renato Chaves buscam uma posição na defesa. Sem Everton no meio, Elias e Felipe podem rea­­parecer como opções.

Sem tempo suficiente para dar sua cara à equipe, Mancini busca uma mudança de comportamento apenas à base de conversa. Foco em uma competição diferente aliado a um rival que não faz boa campanha na Série B – é o 13.º colocado – são fatores que podem ajudar a iniciar a reviravolta pedida pela torcida.

Ontem, por exemplo, a organizada Os Fanáticos publicou um desabafo em seu site pedindo um time mais comprometido e jogadores mais qualificados ao invés da imensa quantidade de contratados pela diretoria – foram 25 somente nesta temporada.

"Até pelo tempo escasso tenho de sentar, olhar no olho e falar algumas verdades inevitáveis [aos atletas]", concluiu Mancini, que vê a partida de hoje como uma alavanca para retomar o caminho certo a partir de domingo, quando o Atlético volta à realidade da zona de rebaixamento e recebe o Corinthians, na Vila Capanema, pelo Brasileiro.

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