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Jovens do Atlético jogam o clássico com o Paraná | Antônio More/Gazeta do Povo
Jovens do Atlético jogam o clássico com o Paraná| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

Ajuda?

O lateral-esquerdo Gabriel Marques, ex-Atlético, garante que fracassou na tentativa de ajudar o técnico Toninho Cecílio na montagem da equipe paranista para o clássico. "Eu tentei saber algo, mas meus ex-companheiros estão escondendo o jogo. Porém, acredito que o Atlético vai vir com a força necessária para um clássico. Mesmo sendo o grupo sub-23". Marques chegou ao Atlético em 2012, sob o comando de Juan Ramón Carrasco. Ele chegou a ser titular no final do último Estadual, mas perdeu espaço após as mudanças promovidas no segundo semestre. Agora, ele aguarda a liberação do River Plate, do Uruguai, time que possui seus direitos federativos, para poder entrar em campo pelo Tricolor. Hoje ele não tem condições legais para atuar.

Ainda sem saber o que é vencer no Paranaense, os jovens do time sub-23 do Atlético entram em campo no clássico contra o Paraná pressionados.

Se uma derrota ocorrer e acabar com o tabu do Furacão de estar cinco anos sem perder para o rival, pelo menos oito jogadores desta equipe rubro-negra correm o risco de ver um filme se repetir.

No ano passado, Harrison, Héracles, Pablo, Bruno Costa, Renan Foguinho, Edigar Junio, Taiberson e Zezinho participaram de pelo menos um clássico no Paranaense. Sob o comando do técnico Juan Ramón Carrasco, eles não conseguiram nenhuma vitória nos quatro jogos com o Coritiba.

O desempenho acabou contribuindo para que o Atlético colocasse de lado as revelações e fizesse um novo time na Série B. Durante a Segundona, o clube acertou a vinda de 12 reforços e a maioria dos novatos partiu para a disputa de amistosos no CT do Caju ou centros menores.

Um exemplo de atleta "deixado de lado" foi Hé­­racles. O lateral-esquerdo, utilizado em todos os Atletibas de 2012, perdeu a posição para Wellington Saci e depois Pedro Botelho. Virou 3.ª opção.

A situação se agrava pelos dois empates em dois jogos no certame regional. O time de Arthur Bernardes tropeçou em casa diante do Rio Branco (1 a 1) e depois, fora, com o Nacional (1 a 1). O adversário do Litoral, na rodada seguinte, levou 6 a 0 do Londrina. Já o time de Rolândia vinha de um 4 a 0, em Curitiba, diante do Paraná.

Ex-jogadores do Atlético garantem que o momento, apesar de o Atlético não priorizar o Estadual, deve ser tenso dentro do clube. "A torcida só quer saber de ganhar. Tem de ter disposição, garra, determinação. Já vi muito jogador de qualidade e que não foi para a frente por causa disso. Depois de empatar com um time que tomou de seis e outro de quatro, cobrança existe sem dúvida nenhuma. Pressão sempre existe com a camisa do Atlético", alerta o ex-centroavante Joel, destaque do Rubro-Negro no início dos anos 80.

"Clássico muitas vezes acerta uma situação que estava difícil ou desarruma uma situação tranquila. O resultado reflete muito, principalmente para os jogadores mais jovens", alerta o ex-goleiro Altevir Sales, que em 1977 sofreu um gol em sete Atletibas.

O treinador Arthur Ber­­nar­­des, em declaração editada pelo site oficial do clube, sonha alto com o sub-23, que entrará em campo hoje com uma idade média de 20,6 anos.

"Não podemos pensar que a equipe é só de garotos. Estamos pensando grande. Aos poucos vamos amadurecer o time. É uma transição, mas o resultado também é importante, porque a torcida quer ver a equipe ganhar. Projetamos o título e vamos entrar em campo sempre como time grande".

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