Atlético começa a tirar grama natural da Arena da Baixada para dar lugar à sintética

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O Atlético começou na manhã desta terça-feira (15) a troca da grama natural pela sintética na Arena da Baixada. Antes de retirar o gramado natural, operários concluíam a retirada do palco usado nos shows do Festival Sertanejo de sábado (12). Um trator foi levado ao campo da Arena, que será usado para retirar a grama que dará lugar ao piso sintético.

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A troca do piso será rápida, com previsão de conclusão em dois meses, já que a chuva não vai interferir no processo por causa do teto retrátil. No dia 15 de fevereiro, o Atlético recebe uma comissão da Fifa para realizar os testes de certificação. Se a grama sintética for aprovada, o Furacão deve estrear no piso na primeira partida oficial no Brasil de grama sintética dois dias depois, no confronto com o Criciúma, pela Copa Sul-Minas-Rio.

O Atlético preferiu não revelar quanto custará a mudança do terreno. Especula-se que o preço atinja R$ 1,5 milhão, que poderia ser pago em 12 vezes. A empresa não confirma o valor da transação.

O primeiro passo do processo é retirar o gramado natural, plantado pelo clube para a Copa do Mundo de 2014. Nesta terça, a grama que estava debaixo do piso do Festival Sertanejo estava bastante danificada, assim como ficou a parte em que aconteceu o show do roqueiro britânico Rod Stewart em setembro. Máquinas de escavação farão a preparação do local para a colocação da “caixa” em que será implementada a grama sintética.

Além de operários brasileiros, a instalação contará com mão-de-obra portuguesa. Técnicos e engenheiros virão do país europeu para realizar as partes técnicas do processo, além de orientar sobre a manutenção futura grama.

De acordo com o diretor do GV Group, responsável pela instalação, Luiz Botas, o gramado sintético tem vida útil de seis anos, pelo menos: “Garantimos a certificação da Fifa pelos seis anos. Mas temos gramados que já estão indo para sete anos sem problema algum”, afirma.