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Festa são-paulina no Morumbi logo aos cinco minutos da partida contra o Atlético: Furacão em queda na classificação | Marcos Bezerra/ Futurapress
Festa são-paulina no Morumbi logo aos cinco minutos da partida contra o Atlético: Furacão em queda na classificação| Foto: Marcos Bezerra/ Futurapress

Equipe aposta em fator casa para se salvar

Apesar de ter desempenho somente um pouco acima da média como mandante, o Atlético aposta no fator campo para tentar reagir no Brasileiro. Em 13 jogos como mandante, o clube venceu 56% dos pontos disputados, contra 28% de quando atuou fora de casa. "Com a força da nossa torcida na Arena, temos tudo para fazer seis pontos nos próximos dois jogos", falou o técnico Claudinei Oliveira.

No próximo domingo, às 18h30, o adversário é o Figueirense. No fim de semana seguinte, é a vez do Flamengo jogar na Baixada, onde o treinador conquistou seus únicos dois triunfos comandando o Furacão.

Para o duelo com os catarinenses, Claudinei terá o retorno do volante Deivid, que cumpriu suspensão na derrota de ontem para o São Paulo. O atacante Dellatorre, no entanto, é a grande esperança do treinador para melhorar o desempenho ofensivo da equipe. O jogador de 22 anos não atua desde 14 de setembro, quando lesionou o tornozelo direito diante do Vitória.

Com Claudinei, o Furacão marcou apenas quatro gols em nove partidas. "Es­­pe­­ramos que no próximo domingo ele [Dellatorre] já esteja à disposição, nem que seja para ficar no banco de reservas. O retorno desses jogadores vai ser importante. Vai agregar muito ao time", comentou. "Temos de melhorar o nosso rendimento ofensivo, em termos de fazer gols. Temos criado", reiterou o comandante, que vai enfatizar as bolas paradas nos treinamentos até domingo.

Se a situação do Atlético no Brasileiro já era complicada antes do jogo de ontem, no Morumbi, a derrota de 1 a 0 para o São Paulo transforma os dois próximos confrontos em vitais para a permanência do clube na elite em 2015.

Confira como o Atlético entrou em campa contra o São Paulo

A três pontos da zona de rebaixamento – menor distância da temporada e que pode cair para dois se a Chapecoense vencer o Internacional hoje – o Furacão recebe Figueirense e Flamengo, que também lutam contra a degola, nos próximos dois domingos. Vitórias imprescindíveis para uma equipe que na 11.ª rodada ocupava a quarta colocação. "Não sei informar por que isso acontece. É a diretoria que está no comando. Nós [jogadores] estamos aqui para trabalhar e fazer nosso melhor", desabafou Natanael, perplexo pela mudança de cenário vista no CT do Caju. "Vamos fazer o possível e o impossível para não ficar entre os últimos colocados", completou o lateral-esquerdo, que foi treinado por Miguel Ángel Portugal e Doriva, além do interino Leandro Ávila, antes de Claudinei Oliveira.

Se ainda não está na zona de rebaixamento, o Rubro-Negro certamente já tem o desempenho de um rebaixado. Nos últimos 13 jogos, exatamente o período da derrocada na classificação, o time conquistou nove de 39 pontos disputados – aproveitamento de 23%. Venceu duas vezes (Vitória e Corinthians) e marcou seis gols.

Ontem, no 12.º revés no campeonato, o Atlético não teve força para arrancar nem um ponto sequer do São Paulo. O gol de Maicon (5/1.º) quebrou a estratégia montada pelo treinador. A única finalização certa dos visitantes aconteceu no décimo minuto da partida, quando Rogério Ceni se esticou para parar Bady. Nada mais. "Agora temos dois jogos em casa que são mais do que fundamentais, não podemos nem pensar no empate, precisamos vencer para nos afastar desse perigo e ter tranquilidade para continuar o trabalho", alertou o goleiro Weverton.

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