O Atlético conseguiu na tarde desta quinta-feira (29) um efeito suspensivo para que Paulo Baier não precise cumprir a suspensão de uma partida imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) - por ter passado no vestiário antes do exame antidoping realizado após a vitória sobre o Bahia.
Com isso, teoricamente, o capitão atleticano poderia jogar contra o Náutico, sábado, às 18h30, na Arena Pernambuco. No entanto, a assessoria do Atlético confirmou nesta sexta-feira (23) que o jogador não será integrado ao time que está em Recife, sendo poupado do jogo contra o lanterna.
O efeito suspensivo faz com que Paulo Baier só tenha de cumprir a suspensão caso seja confirmada em segunda instância no STJD. Na prática, porém, caso a punição seja mantida, o meia terá de ficar mais um jogo fora.
O advogado do Atlético, Domingos Moro, explicou qual foi o procedimento jurídico: "Era obrigação minha conseguir este efeito suspensivo. Entrei com o recurso e forcei para que fizessem já o sorteio do relator. Agora nosso objetivo é juntar o recurso dele [Baier] e do Atlético num só documento e que possa prevalecer uma multa menor, como em outros casos, e transformar, no segundo julgamento, a suspensão em advertência".
Moro comparou o caso de Baier com o de Juninho Pernambucano, do Vasco, que foi denunciado pelo mesmo motivo e, no segundo julgamento, recebeu apenas advertência. Como estratégia de defesa, a trajetória do meia atleticano. "Acho que a importância do Paulo Baier é maior ou igual a do Juninho Pernambucano, pela carreira que tiveram. A única diferença é que o Baier não jogou pela seleção", exagerou Moro. "Queremos transformar a punição em advertência para que ele não carregue esta mácula da suspensão na ficha dele", acrescentou.
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