O Atlético conseguiu uma vitória no judiciário no embate que tem com os poderes públicos relacionados a reforma da Arena da Baixada para a Copa do Mundo.
O juiz Guilherme de Paula Rezende, da 4ª Vara da Fazenda Pública, decidiu suspender o processo movido pelo governo estadual, representado pela Fomento Paraná, que pedia a penhora da Arena da Baixada caso a dívida de R$ 226,1 milhões não fosse paga pelo clube.
A suspensão é válida até o julgamento do processo, que não tem data prevista para ocorrer.
“Como o acordo não foi concretizado por enquanto, a Fomento voltou a pedir a execução da dívida. Mas o Atlético conseguiu a suspensão do processo até o seu julgamento”, conta o advogado rubro-negro, Luiz Fernando Pereira.
“O Atlético argumentou que o acordo tripartite não foi cumprido na íntegra e o juiz acatou a argumentação para suspender o processo”, explica o advogado.
A pedida a feita pela Fomento Paraná ocorreu em agosto do ano passado por causa do atraso no pagamento das parcelas do financiamento. O pedido de penhora incluía o CT do Caju, também dado de garantia pelo Furacão para realizar os empréstimos para a reforma do estádio. No entanto, o foco acabou ficando no estádio, que sozinho já vale o suficiente para quitar essa dívida.
Durante o segundo semestre do ano passado o processo foi suspenso temporariamente algumas vezes já que o governo do estado e o Atlético estavam negociando para encontrar um meio de solucionar o problema.
O Furacão reclamava que o valor final da obra, de R$ 346 milhões, fosse dividido em três e não só o orçamento original, de R$ 184 milhões. O Estado até chegou a sinalizar que concordava com o acordo, mas ele esbarrou na Prefeitura, que mantém o discurso de só aceitar o orçamento inicial.
A posição do município fez o clube reagir com faixas cobrando o prefeito Gustavo Fruet dentro do estádio em um jogo do Brasileiro do ano passado.
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