Ao contratar Paulo Autuori, 59 anos, o Atlético optou por um técnico com perfil “medalhão”. Mudança de postura no Rubro-Negro que, sob o comando de Mario Celso Petraglia, hoje presidente do Conselho Deliberativo, sempre apostou em nomes novos no mercado de treinadores.
“Identificamos no Autuori uma história vencedora, técnico reconhecido nacional e internacionalmente. E tem afinidade com o nosso projeto, de uma equipe que é representativa fora de campo, ser também dentro do gramado”, resume Luiz Sallim Emed, presidente do Furacão.
Carioca, Autuori iniciou a carreira como preparador físico em 1974, na Portuguesa-RJ. Desde então, treinou Botafogo, Cruzeiro, Flamengo, Internacional, Santos, São Paulo, Grêmio, Vasco e Atlético-MG, entre outros.
Trabalhou também no Catar, Peru e Japão, país da última equipe que dirigiu, o Cerezo Osaka, até novembro do ano passado. No Brasil, seu último trabalho foi no Atlético-MG, em 2014, quando acabou demitido após a eliminação na Libertadores.
Perfil: relembre os principais momentos da carreira de Paulo Autuori
Leia a matéria completaO último técnico do primeiro escalão a passar pelo Joaquim Américo foi Antônio Lopes, em 2011, quando o Atlético era presidido por Marcos Malucelli. Depois, somente treinadores desconhecidos ou “emergentes” treinaram o Rubro-Negro.
Afastado durante os três anos da gestão Malucelli, com quem se desentendeu, Petraglia voltou ao clube como presidente no final de 2011. E em 2012 o Furacão surpreendeu ao anunciar o uruguaio Juan Ramón Carrasco para treinador.
Após a saída de Carrasco, a lista de apostas prosseguiu – característica de Petraglia desde que assumiu o Atlético, a partir da segunda metade dos anos 90. Vieram Jorginho, Ricardo Drubscky, Vágner Mancini, Miguel Ángel Portugal, Doriva, Claudinei Oliveira, Enderson Moreira e Milton Mendes.
Identificamos no Autuori uma história vencedora, técnico reconhecido nacional e internacionalmente. E tem afinidade com o nosso projeto, de uma equipe que é representativa fora de campo, ser também dentro do gramado
A última cartada foi Cristóvão Borges, demitido na última sexta-feira (4), após o empate por 1 a 1 com o Foz do Iguaçu, na Baixada, pelo Paranaense. Depois do bom trabalho no Vasco, o ainda inexperiente treinador havia passado por Bahia, Fluminense e Flamengo, sem destaque.
Campeão brasileiro e Mundial e bi da Libertadores, Autuori chega em momento de pressão na Baixada. Na briga pelo título do Paranaense, o Rubro-Negro não vence há cinco partidas na competição. Por outro lado, está próximo da classificação na Primeira Liga.
TABELA: Veja a classificação da Primeira Liga
O técnico acompanhará o jogo com o Cruzeiro nesta quarta-feira (9), às 19h30, pelo torneio nacional, em Belo Horizonte. E passa a comandar a equipe no próximo sábado, contra o PSTC, às 18h30, na Arena, pelo Estadual.
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