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Atleticanos de cabeça baixa após o primeiro gol do Goiás no Serra Dourada: time segue no G4, mas distância para os rivais diminuiu | Carlos Costa/ Futura Press/ Folhapress
Atleticanos de cabeça baixa após o primeiro gol do Goiás no Serra Dourada: time segue no G4, mas distância para os rivais diminuiu| Foto: Carlos Costa/ Futura Press/ Folhapress

O calor que bateu na faixa de 32 graus na tarde de domingo (20), primeiro dia do horário de verão, em Goiânia castigou e tirou o melhor futebol do Atlético. Muito abaixo da média, errando demais, viu o Goiás lidar melhor com a alta temperatura e passear no gramado do Serra Dourada. No fim, um incontestável 3 a 0.

Problema que o clube terá de enfrentar novamente na próxima rodada, já que vai a Salvador encarar o Bahia, também às 16 horas (de Brasília), ou 15 h locais, já que o estado nordestino não aderiu ao horário de verão.

Um resultado que, a princípio, não apresenta perigo em relação ao posicionamento no G4. No entanto, a derrota aproximou justamente a equipe esmeraldina para a briga pela Libertadores. Antes com oito pontos em relação ao quinto colocado – a maior diferença que tinha acumulado –, o Furacão agora tem cinco.

Sem contar que os rivais diretos pontuaram. O Grêmio empatou com o Inter e o Botafogo com o Vasco. O Rubro-Negro, porém, segue na terceira colocação, com 51 pontos.

"[O calor] foi determinante. O nosso time não é esse. A CBF sabia que teria horário de verão e marcar um jogo aqui às 15 horas [horário antigo] é uma piada. Não estamos acostumados e o desempenho do Atlético foi muito abaixo", criticou o técnico Vagner Mancini.

Aliás, não foi apenas o calor que atrapalhou o Furacão. A lentidão na marcação e a falta de concentração também cobraram o preço. Não por acaso a equipe esmeraldina já tinha dois gols a favor no primeiro tempo – Roni aos 18 minutos e Dudu Cearense aos 27 minutos.

"Faltou atenção. Sabíamos que seria difícil jogar aqui e falei que precisávamos estar mais atentos. Perdemos o jogo logo no começo, tomamos gols que não somos acostumados a tomar", analisou o zagueiro Manoel.

Acostumado a reverter o prejuízo, principalmente nos segundos tempos, o Rubro-Negro passou longe disso. Logo na etapa inicial o treinador precisou fazer duas substituições forçadas. Primeiro perdeu o goleiro Weverton, que depois de um choque com Eduardo Sasha, teve de dar lugar a Santos. Depois o atacante Marcelo sentiu o músculo adutor da coxa e saiu para a entrada de Douglas Coutinho.

Diante desse cenário, apesar de melhorar sensivelmente na etapa final, o Atlético não incomodou o goleiro adversário. "[As substituições] acabaram de certa forma dificultando. Alguns atletas estavam exaustos no segundo tempo e não poderíamos mais mexer", lamentou Mancini.

No final da partida, aos 49 minutos, o Furacão ainda viu o Goiás ampliar, com Walter.

Agora o Rubro-Negro esquece o Nacional para enfrentar o Inter, quarta-feira, às 21h50, na Vila Capanema, pelas quartas de final da Copa do Brasil – empate por 1 a 1 no primeiro jogo. Oportunidade para recuperar o bom futebol. "Espero um desempenho diferente", fechou Mancini.

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