O Atlético encara, neste final de semana, o adversário que guarda o pior jejum do clube em sua história. O Furacão não consegue vencer o São Paulo na casa do adversário desde 1983, ou seja, há 33 anos. A chance de quebrar a marca será neste sábado, às 21 horas, no Morumbi, pela sétima rodada do Brasileirão.
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O tabu atleticano contra o Tricolor Paulista é grande no tempo e também nos números: são 17 jogos, com 12 vitórias paulistas e 5 empates. Em todo o histórico do confronto, o Furacão só conseguiu dois triunfos em terras paulistas, em 1976 e em 1983.
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A marca contra o São Paulo supera em 22 anos o segundo maior tabu do clube, contra o Internacional, time que não é batido pelo Furacão em Porto Alegre desde a Copa Sul Minas de 2002, há 11 temporadas. Porém, mesmo diante da dificuldade histórica em jogar fora contra o adversário deste sábado, o técnico Paulo Autuori acredita que a equipe rubro-negra não pode entrar em campo pensando nisso e sim focada em fazer o seu jogo. “Para nós não muda nada. Para a história, para a análise, para os torcedores, isso importa, mas para nós não. Você não pode entrar em campo com essa ideia e sim para ganhar o jogo”, despistou.
Para justificar a postura mais agressiva que pretende adotar no Morumbi, o treinador falou da filosofia que o Atlético está tentando implantar em sua equipe. “O clube quer um futebol condizente com a grandiosidade que tem e, por isso, vamos propor o jogo. Falo aqui em coragem e cobro sempre, você jogar sempre igual, onde for. Esse é o objetivo, não se apequenar”, ressaltou, para então destacar as principais características que acredita serem fundamentais para voltar de São Paulo com os três pontos. “Força mental e qualidade competitiva”.
Após quebrar a escrita de sete anos sem títulos e oito sem vencer o Coritiba no Couto Pereira, derrubadas na decisão do Paranaense, o Furacão tem agora o desafio de pôr fim ao tabu contra o São Paulo. Autuori, que conhece bem o adversário, já que comandou a equipe nas conquistas da Libertadores e do Mundial de 2005, comparou os dois jejuns. “Era assim nas finais do Paranaense, sei lá a quanto tempo não se ganhava lá, não era campeão há muito tempo também. Seja qual for, são circunstancias feitas para serem quebradas”.
Segundo o treinador, o jogo tem um complicador para o Furacão: o momento que atravessa o adversário, que está na sexta posição na tabela do nacional. “O adversário cresceu, ganhou muita confiança com a classificação [para a semifinal] da Libertadores. Sabemos da dificuldade, que temos que jogar nosso melhor e ter atitude competitiva para conseguir um bom resultado lá”, concluiu.
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