O técnico Paulo Autuori promete um Atlético bastante modificado contra o Toledo, neste domingo (27), às 16 horas, na rodada que fecha a primeira fase do Paranaense. Fora de casa, o Furacão pode até poupar todos os titulares da partida contra o Flamengo, na última quarta-feira (23), pela Primeira Liga.
O objetivo é dar ritmo de jogo aos atletas que têm sido menos aproveitados e deixá-los prontos para as quartas de final do Estadual e também para decisão da Primeira Liga, contra o Fluminense, ainda sem data e local definidos.
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“A certeza é essa [mudanças]. Não só por isso [desgaste], mas pela ideia de proporcionar a todos a maior possibilidade de jogos. Tentar homogeneizar ao máximo a carga de jogos porque em um calendário como o brasileiro você precisa de todos no seu melhor o mais tempo possível”, justifica.
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A única alteração confirmada por Autuori é a entrada de Cleberson, que deve formar dupla de zaga com o chileno Vilches, enquanto Paulo André e Thiago Heleno serão poupados. No restante, até o goleiro Santos pode ter uma oportunidade de atuar, assim como o volantes Hernani e o atacante Anderson Lopes – o atacante André Lima, o meia Vinícius e o lateral Eduardo estão fora por suspensão.
“Talvez a gente entre com uma equipe bem diferente por uma situação circunstancial, tem a ver com a necessidade”, lembra o técnico, que não deu pistas sobre quem pretende utilizar na partida no Oeste. “Para quem não está jogando é uma oportunidade única”, comemora Cleberson.
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Leia a matéria completaSe Autuori fez mistério quanto à escalação, não escondeu o que quer da equipe em campo. Para ele, o Rubro-Negro deve repetir todos os aspectos da atuação contra o Flamengo (vitória por 1 a 0), que garantiu a vaga na final da Primeira Liga. O principal problema seria continuar a montanha russa de atuações como aconteceu desde a estreia do comandante. Primeiro, venceu o PSTC (4 a 0), na Arena, depois empatou com o Brasil de Pelotas (1 a 1), fora, para então ser derrotado pelo rival Coritiba em casa (2 a 0).
“Se nós mudarmos o interruptor para aceso ou apagado toda hora vai chegar um momento que vai dar um curto-circuito. Alguma coisa vai falhar. Então queremos padronizar o que fizemos no último jogo em termos de força mental e aspectos táticos. Não pode ser circunstancial, esse é o desafio”, sugere Autuori, que também não mostra preocupação antecipada com o adversário no mata-mata do Paranaense.
“Se eu pensar nisso, vou tirar o foco do principal, que somos nós mesmos. Há jogos que perdemos para nós mesmos, sem tirar mérito do adversário. Vamos preparar nossa equipe para aquilo que vier. Não dá para você escolher”, fecha.
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