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O Atlético divulgou, na tarde desta terça-feira (22), o balanço patrimonial do clube referente ao ano passado. O documento aponta que o Furacão fechou 2011 com déficit de cerca de R$ 4,9 milhões. Em 2010, havia sido registrado superávit de pouco mais de R$ 6,2 milhões.

As receitas com transferências de atletas contabilizaram R$ 17,7 milhões no último ano. Já as despesas somaram R% 9,6 milhões. Ganhos que chamam atenção no balanço envolvem associados (R$ 10,1 milhões); patrocínios e concessão do uso da logomarca (R$ 5,2 milhões) e receitas com o estádio (R$ 4,2 milhões).

Os custos mais consideráveis foram com proventos e encargos (R$ 21,6 milhões); serviços especializados (R$ 17,5 milhões) e despesas administrativas da Arena e do CT do Caju (R$ 7,6 milhões). O prejuízo com ações cíveis e trabalhistas diminuiu: passou de R$ 7,1 milhões em 2010 para R$ 2,9 milhões no ano passado.

Contestação

As contas atleticanas criaram mais uma polêmica entre o antigo presidente do Conselho Administrativo, Marcos Malucelli, e o atual mandatário, Mario Celso Petraglia. A divergência foi em razão dos R$ 20 milhões de luvas repassados pela Rede Globo ao clube em razão do contrato de transmissão do Campeonato Brasileiro pelos próximos quatro anos.

Malucelli defendia a inserção integral do valor no balanço do ano passado. "As luvas entraram no caixa do Atlético em maio do ano passado. E de uma vez só. Tanto que o imposto sobre o todo (5% de INSS) já foi descontado", explicou o dirigente no último mês de abril. Se a verba da televisão fosse totalmente contabilizada, haveria um superávit.

O Conselho Deliberativo do Atlético, no entanto, rejeitou esta recomendação da gestão anterior e considerou o valor de forma parcelada. Segundo Malucelli, isto é uma estratégia de Petraglia para poder alegar que recebeu um clube deficitário e poder contar com mais receitas nos balanços dos próximos anos.

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