Uma equipe que foi o “bicho-papão” no Chile em 2016 e que, neste ano, tornou quase secundária a disputa do título nacional, ambicionando conquistar o continente. Esta é a Universidad Católica que o Atlético enfrentará em jogo decisivo e repleto de pressão, quarta-feira (17), às 21h45, no Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago, pela rodada final do Grupo 4 da Libertadores.
A obsessão de ambos pelo sucesso no torneio internacional estará em jogo no Chile. Para o Furacão, que também tem priorizado a competição continental, a sobrevivência depende de encerrar o sonho do oponente. O cenário, porém, permite que os dois times deixem o estádio eliminados.
TABELA: Confira os jogos e a classificação da Libertadores
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Leia a matéria completaDoze dos 14 mil ingressos à disposição para o duelo foram vendidos antecipadamente. A tendência é de casa cheia no modesto, mas funcional, estádio, que teve capacidade reduzida após a instalação de cadeiras nas arquibancadas – antes comportava 20 mil espectadores.
Adesão que será vital. A Católica é lanterna da chave (cinco pontos). Precisa vencer o Furacão (sete pontos) e ainda torcer por um bom resultado do Flamengo (nove pontos) diante do San Lorenzo-ARG (sete pontos), no mesmo dia, na Argentina. “Estamos perto. Lamentavelmente, não depende apenas de nós. Mas a nossa fé está intacta”, garante o goleiro Toselli. “Esperamos ser os protagonistas do jogo, criar chances de gol e ganhar. Será duríssimo”, prossegue.
O atacante Fuenzalida minimiza a goleada por 6 a 2 sofrida pelo Atlético para o Bahia na estreia do Brasileiro. “Eles tiveram muitas trocas na equipe no fim de semana, obviamente com o foco nesta partida contra nós”, analisa. “É um jogo crucial para ambos e a motivação vai estar no limite”, prevê.
Após um início instável no Nacional deste ano, a Católica voltou as atenções para a Liberta. Nas ultimas três rodadas locais, os Cruzados foram a campo com time misto. Fruto da inconstância na disputa caseira e da vontade de provar ao continente aquilo que consolidou em seu quintal.
No ano passado, a Católica conquistou o Clausura 2015/16, o Apertura 2016/17 e a Supercopa do Chile, feito inédito no futebol chileno.
Desta vez, faltando uma rodada para fim do Clausura 2016/17, só assistirá aos rivais internos brigarem pelo caneco. O adversário rubro-negro é o quarto colocado, com 22 pontos, cinco atrás da líder Universidad de Chile e quatro atrás do vice-líder, Colo Colo. Mas até mesmo para a torcida, o cenário não parece importar: o foco mesmo, está no Continente. Como o Atlético.
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