Para consolidar participação na Libertadores de 2017, o Atlético terá de enfrentar uma de suas principais dificuldades neste Campeonato Brasileiro: vencer longe da Arena da Baixada. Tarefa que tem início nesta quinta-feira (13), às 21 horas, em Porto Alegre, contra o Grêmio, adversário direto por uma vaga no torneio continental. E que prossegue na reta final da competição.
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Além do Tricolor gaúcho, os outros confrontos diretos do Furacão pela Libertadores, contra Fluminense e Corinthians, também serão como visitante. Dos nove duelos que restam ao Rubro-Negro, somente três serão na Baixada: Cruzeiro, Sport e Flamengo – o jogo com o Coritiba será na Vila Capanema.
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Foi dentro de casa que a equipe comandada por Paulo Autuori construiu sua boa campanha até aqui. Diante da torcida, o Atlético disputou 15 partidas, venceu 12, empatou duas e perdeu uma. Aproveitamento de 84,4% que consagra a equipe como a melhor mandante da disputa.
Em outras palavras, dos 45 pontos que o time tem, 38 foram conquistados na Baixada. Fora de casa, o panorama se inverte. O Furacão é o quarto pior visitante. Em 14 partidas, foram duas vitórias, um empate e 11 derrotas. Rendimento de 16,7%.
“Minha preocupação é com o todo. Se no final das contas atingirmos o objetivo traçado, maravilha”, ameniza Autuori, sobre a “bipolaridade” rubro-negra. “Eu sou cuca fresca. Em relação a não vencer fora de casa, isso é importante para o segmento de vocês [imprensa], eu entendo. Para mim, nesse momento não incomoda. A análise é sempre do todo”, reforça.
Apesar de relevar a diferença de desempenho do time como mandante e visitante, Autuori admite que, nesta reta final, o objetivo é conquistar pontos nas duas condições. “Se isso acontecer [vencer fora] e continuarmos conquistando pontos em casa, atingiremos o objetivo proposto. E que para o próximo ano a gente consiga este equilíbrio”, complementa.
Grama sintética
O técnico Paulo Autuori discorda de quem atrela o bom aproveitamento do Atlético como mandante neste Brasileiro ao gramado sintético da Arena da Baixada. “É uma análise muito simplista. Ninguém analisou a maneira como o Atlético propõe o jogo. Então, falam da grama”, dispara.
Para o técnico, a disparidade de rendimento como mandante e visitante tem a ver com o modelo de jogo implantado no time. “Nossa equipe propõe o jogo e tenta ser protagonista tanto dentro como fora de casa. E isso tem seu preço. Estamos o pagando muito mais nos jogos fora de casa”, arremata.
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