O Atlético enfrenta, nesta segunda-feira (11), às 20 horas, no Mineirão, o Cruzeiro, um adversário que tem ido na contramão do Furacão em relação à montagem do elenco.
Se no time rubro-negro a movimentação que prevaleceu foi de saída de atletas, o time mineiro fez o oposto: trouxe quatro jogadores para a disputa do Nacional desde a abertura da janela de transferências internacionais, em 22 de junho.
TABELA: Confira a classificação da Série A do Brasileiro
TIMES: Veja as possíveis escalações de Atlético e Cruzeiro
Desde o começo da competição, o Atlético já viu saírem da equipe os laterais Pará e Roberto, o zagueiro Vilches, o volante Jadson, o meia Marco Damasceno e os atacantes Anderson Lopes e Ewandro.
Do outro lado, a Raposa apresentou na última semana quatro reforços: o lateral-esquerdo Edimar, o meia Rafinha e os atacantes Rafael Sóbis e Ábila.
Dos atletas que deixaram o Furacão desde o início do Brasileiro, apenas o avante Ewandro vinha sendo titular.
Já os reforços que chegaram – os defensores João Pedro, Marcão e Wanderson – suprem parte da carência, mas a equipe começa a sentir falta de profundidade no elenco, visto que o técnico Paulo Autuori tem mantido a formação titular da equipe nas últimas três partidas.
Raposa contra a ZR
O desempenho do Cruzeiro ainda está muito aquém do que a torcida espera. Com seis derrotas e quatro vitórias em 13 jogos, o time mineiro está na 15.ª colocação, mas tem a mesma pontuação que o Figueirense, que abre a degola.
Para o atacante Willian, chegou a hora do time arrancar. “Já demorou para a gente dar uma arrancada e esse é o momento. Com muito respeito ao Atlético, mas temos que nos impor. Não há outro resultado que nos interessa a não ser a vitória. Temos equipe para estarmos em uma situação bem melhor na tabela”, comentou.
Mesmo assim, o treinador atleticano não vê um grupo enfraquecido pelo “êxodo”, tanto que pretende seguir o esquema de rodízio, apesar de ter menos jogadores à sua disposição. “Não concordo que tenha prejudicado o rodízio. Vamos continuar o trabalho. Eu não lamento nada, tenho horror a chororo. São situações que acontecem e vocês não vão me ver lamentar as saídas e nem ficar pedindo que outros cheguem”, sentenciou.
Do jeito que está, Autuori acredita que o Atlético tenha condições de se manter entre os ponteiros do Nacional, mesmo quando voltarem os jogos seguidos em meio e fim de semana, aumentando os riscos de lesão dos atletas.
“Não tivemos viagens, que além do desgaste do jogo poderia deixar os jogadores em uma situação pior em relação à performance. Mas não vou deixar de fazer o rodízio. Quando acontecer essa situação de jogos seguidos, vou fazer sem nenhum problema ou dificuldade”, ressaltou.
O treinador, aliás, desconversa sobre possíveis reforços e descarta totalmente contratações sem critério, apenas para compor o elenco.
Segundo Autuori, a meta é agir com precisão para qualificar o elenco. “Não quero a entrada de jogadores apenas por estarem vindo, o importante é qualificar. Queremos formar um grupo forte e competitivo, e precisamos trabalhar para melhorar o grupo a cada dia”, concluiu.
E se o Atlético quiser entrar de fato no mercado, precisa correr, pois as transferências entre clubes brasileiros só são permitidas para jogadores que fizeram até seis jogos por outra equipe. Já o mercado internacional fecha no próximo dia 21 de julho.
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