Após o Atlético golear o PSTC por 4 a 0, o zagueiro Paulo André foi contundente ao minimizar a vitória elástica na Arena da Baixada, no sábado (12). “Para falar a verdade era mais do que obrigação, não adianta ficar comemorando. Temos de repetir esse padrão de desempenho, principalmente no Estadual, que nós temos obrigação de vencer”, cobrou o camisa 13 atleticano, que destacou a importância da pressão exercida pelo time na saída de bola do adversário para ganhar a partida e encerrar o jejum de cinco rodadas sem triunfo no torneio local.
“Já fizemos isso contra o Cruzeiro, pela Primeira Liga, mas o resultado apagou tudo de bom que fizemos naquele jogo. O PSTC, que é bem inferior ao Cruzeiro, sentiu essa pressão, errou passes e isso favoreceu a construção dos nossos gols”, destacou o zagueiro.
- Ídolo do Atlético, Sicupira é internado após queda repentina de pressão
- Profissionais do Trio de Ferro aprovam tecnologia para minimizar erros de arbitragem
- Uso de vídeo em lances polêmicos é o destaque em mudanças da Fifa para o futebol. Confira
- Prestes a chegar à fase decisiva, Paranaense ainda não empolga em 2016
- UFC na Arena promete nocautear a crise econômica em Curitiba
- Atlético reforça estratégia de fincar bandeira em São Paulo
Estreante da noite, o técnico Paulo Autuori valorizou muito a atitude da equipe dentro de campo, a força mental de seus comandados, mas também não mostrou grande empolgação com o resultado. “Vitória para o Atlético deve ser algo normal, não surpreendente. Tem de ser algo natural por aquilo que se faz, e essa vitória veio por consequência do que a gente fez no jogo. O que eu realço é a atitude”, explicou o novo comandante, que deu algumas indicações do que pretende do grupo.
“Já jogamos mais rápido, com apoios mais claros, procurando saída mais qualificada e tentando construir o jogo lá de trás”, avaliou ele, admitindo que ainda não teve condições de avaliar completamente o potencial do elenco. Novamente fazendo coro com Paulo André, Autuori também gostou da pressão exercida pelo time na saída de bola do PSTC. “Isso tem de ser uma característica da equipe. Que vire uma identidade nossa. Não foi algo construído agora, tem a participação do Cristóvão [Borges, técnico demitido na semana passada]. E consolidar isso só é possível com trabalho”, afirmou, para em seguida reclamar da dificuldade para dar uma cara ao time. “No calendário do futebol brasileiro não temos tempo para trabalhar”, criticou.
Pelo menos um jogador de cada setor do Rubro-Negro foi poupado do jogo, cinco no total, já que o Atlético viaja até o Rio Grande do Sul para enfrentar o Brasil de Pelotas, quinta-feira (17), às 21h30, no Bento de Freitas. Será a estreia do Furacão na Copa do Brasil. Se vencer por dois ou mais gols de vantagem, elimina a necessidade do duelo de volta.
Paulo Autuori começa mudança do Atlético pelo ataque
Leia a matéria completaTABELA: Veja a classificação do Paranaense
Para poupar gás de peças que vinham exibindo maior desgaste no plantel, o lateral-direito Léo, o zagueiro Vilches, o volante Deivid, o meia Vinícius e o atacante Walter não foram nem relacionados para a partida deste sábado. “Foi proposital a mudança, uma em cada setor. É impossível manter a mesma intensidade com tantos jogos seguidos. Faz parte de um plano de homogeneizar o elenco e dar ritmo. Como técnico eu acho uma falta de respeito ao público mudar radicalmente a equipe”, finalizou Autuori.
Número de obras paradas cresce 38% no governo Lula e 8 mil não têm previsão de conclusão
Fundador de página de checagem tem cargo no governo Lula e financiamento de Soros
Ministros revelam ignorância tecnológica em sessões do STF
Candidato de Zema em 2026, vice-governador de MG aceita enfrentar temas impopulares