Abraço apertado de Marcelo, Paulo Baier e Éderson: atuação de gala no “Caldeirão” da Vila| Foto: Antonio More/ Gazeta do Povo
Éderson comemora o terceiro gol contra o São Paulo diante da torcida rubro-negra
Manoel e Luiz Alberto deram novamente segurança à defesa na vitória sobre o São Paulo
Marcelo comemora com Paulo Baier o primeiro gol do Atlético diante do São Paulo, um golaço
Jogadores do Atlético comemoram o segundo gol na vitória sobre o São Paulo, marcado por Luiz Alberto
Marcelo comemora o golaço que marcou diante do São Paulo
Não foi diante do São Paulo que Paulo Baier chegou ao centésimo gol na era por pontos corridos
Diante do São Paulo, técnico Vagner Mancini não poupou jogadores para a final da Copa do Brasil
Paulo Baier disputa a bola com Rogério Ceni
Torcida rubro-negra fez bonito diante do São Paulo, na despedida da Vila Capanema no Brasileirão
Bruno Silva disputa a bola com Paulo Henrique Ganso
Ederson tenta puxar o contra-ataque atleticano contra o São Paulo
Torcida do Atlético mostrou sua força na vitória sobre o São Paulo
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O Atlético teve uma despedida perfeita da Vila Capanema. Em uma das melhores exibições no ano, derrotou o São Paulo por 3 a 0. Quebrou a invencibilidade de dez jogos de um dos adversários que seu torcedor mais tem prazer em vencer. Não deixou o Cruzeiro ser campeão antecipado. E, beneficiado pela rodada, abriu cinco pontos de vantagem no G4.

O jogo de ontem foi o último do Furacão no Durival Britto e Silva pelo Brasileiro, por imposição do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). A punição motivada pelos distúrbios do Atletiba faz com que o Rubro-Negro encerre a campanha na casa temporária com 11 vitórias, 3 empates e 1 derrota. O aproveitamento de 80% só é inferior ao do virtual campeão Cruzeiro. A saideira no estádio paranista será no jogo mais importante da temporada, o primeiro pela final da Copa do Brasil, dia 20, contra o Flamengo.

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Na última partida pelo torneio de pontos corridos, o Atlético levou a um nível extremo a estratégia de jogo que faz dele a sensação do campeonato: bola nos pés do adversário, desarme, saída rápida e eficiente ao ataque. O São Paulo fechou a partida com 62% de posse de bola e trocou 396 passes, contra 38% e 190 dos paranaenses, respectivamente.

O Furacão abdicou da posse de bola, um dos fetiches do futebol moderno, para agarrar-se ao mais rudimentar dos números do jogo: o de gols. Abriu 2 a 0 em um primeiro tempo em que o jogo se desenvolveu mais no seu próprio campo. Na etapa final, voltou a usar o contra-ataque para matar o jogo.

"Foi um belo jogo, o time fez uma partida com poucas coisas a serem mexidas. A gente fez 1 a 0 cedo e marcou o segundo ainda no primeiro tempo. Liquidou a partida num momento em que o São Paulo poderia esboçar algum tipo de reação. Saio satisfeito", disse o técnico Vagner Mancini.

Três jogadores tiveram maior participação nessa satisfação de Mancini – Bruno Silva, Marcelo e Éderson. Importância sentida nos gols com bola rolando. No primeiro, Bruno Silva desarma Ganso e toca para Éderson, que cruza para Marcelo marcar. No terceiro, Bruno Silva lança Marcelo, que retribui a gentileza ao artilheiro do campeonato.

"Trabalho muito para fazer os gols, mas estou aprendendo a dar a bola para os meus companheiros fazerem", disse Éderson, que já havia servido Dellatorre nas vitórias sobre Inter, pelo Nacional, e Grêmio, na Copa do Brasil. No Brasileirão, o camisa 77 já tem 17 gols.

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O outro pilar da incontestável vitória rubro-negra estava na arquibancada. Mais de 12 mil torcedores no adeus ao estádio que o Atlético transformou em um caldeirão tão implacável quanto a Arena. "Estamos vendo uma energia muito grande no estádio. A torcida jogou junto com o time novamente", resumiu Mancini.

Atlético 3 x 0 São Paulo