• Carregando...
 | Albari Rosa / Gazeta do Povo
| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

O Atlético conseguiu nesta segunda-feira (20), na Justiça do Trabalho, a prorrogação de contrato do meia Nathan por dois anos, até 31 de março de 2017, impedindo que o jogador possa assinar um pré-contrato com outro time a partir do fim do mês. A decisão é liminar, ou seja, não é definitiva e será recorrida pelos advogados do catarinense de 18 anos revelado no CT do Caju.

"Devemos entrar com um mandado de segurança direto no Tribunal e pedir uma liminar para cassar a liminar do Atlético, que também será uma decisão provisória, enquanto esperamos o julgamento", explicou Henrique Caron, um dos advogados do jogador. Segundo ele, a decisão não traz nenhum efeito prático para seu cliente.

A vitória atleticana na 15.ª Vara do Trabalho, no entanto, exclui momentaneamente a possibilidade de um acerto prévio para a transferência do meia a custo zero.

De acordo com o empresário e pai do atleta, José Carlos Souza, equipes europeias mostraram interesse em contar com a promessa, que foi convocada para a seleção brasileira sub-21. "A decisão não tem impacto para nós porque tem vários clubes interessados. Não muda nada", minimiza Souza.

Na visão do Atlético, o vínculo com Nathan se estende até o terceiro mês de 2016, já que uma cláusula do contrato prevê a renovação automática caso alguma das partes tenha interesse. Foi baseado neste argumento que a juíza do caso concedeu a liminar.

A defesa, por outro lado, argumentava que o dispositivo é nulo porque não cumpre resolução da CBF que diz que a renovação só pode ser requerida a partir da metade do acordo.

No início do mês, Nathan e o presidente do Atlético, Mario Celso Petraglia, sentaram frente a frente em uma reunião conciliatória. O jogador propôs que o clube o vendesse em três meses e ficasse com 80% do valor, mas a opção foi rejeitada. Dias depois, o clube revelou que ofereceu salário mensal de R$ 20 mil e R$ 1 milhão de luvas para a renovação, oferta que também foi recusada.

Agora, com uma pequena vantagem nas mãos do clube, é possível que as conversas reiniciem. "Eu prefiro uma conciliação porque o Nathan tem de jogar. Então vamos esperar", completou o pai do camisa 21, que atuou pela última vez no dia 10 de setembro, contra o Grêmio, e tem ficado apenas no banco de reservas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]