Sete jogos, sete pontos, apenas uma vitória. Pressionado pelo baixo aproveitamento no Paranaense – apenas 33% – , o Atlétic o entra em campo neste sábado (18), às 16 horas, contra o Cascavel, na Arena da Baixada, a um ponto da zona de classificação às quartas de final da competição, mas somente dois acima da zona de rebaixamento.
Os resultados ruins, no entanto, não mudam a política rubro-negra quanto ao aproveitamento do elenco jovem que disputa o Estadual. A cobrança (externa) por resultados nunca fez parte da cartilha do técnico Paulo Autuori. Fato que não mudará agora, na ‘decisão’ contra a Cobra, que soma os mesmos sete pontos na tabela de classificação e se tornou concorrente direto do Furacão.
TABELA: Confira a classificação do Paranaense
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“Nunca priorizei resultado na minha carreira. Priorizo a qualidade de trabalho e nem sempre ela te traz resultado. Isso [opção pela escalação de um time alternativo no Paranaense] foi uma opção minha, eu corro os riscos”, admite o comandante, que ressalta seu comprometimento com um objetivo não imediato.
“Minha preocupação, volto a frisar, é fazer uma equipe para o futuro. Não só desenvolvermos os jogadores individualmente, mas um coletivo... Tenho de fazer muito mais do que apenas classificar a equipe para o Paranaense, tentar mais um título. Tenho de criar raízes aqui, com relação ao trabalho na formação”, reforça Autuori.
Para quem entra em campo, seja jovem ou não, a tabela cria uma pressão. é inevitável. O time principal ainda jogará duas vezes na primeira fase, contra J. Malucelli (22/3) e Paraná (29/3). Se conseguir a avançar no campeonato, a equipe ainda fará o primeiro jogo das quartas de final em casa.
Mas a missão dos pratas da casa atleticanos não acaba contra o Cascavel. O jogo contra o Cianorte, que inicialmente seria dos titulares, também será disputado por eles. Assim como a segunda partida das quartas de final, em caso de classificação.
“Por mais que ele [Autuori] assuma [a responsabilidade], a cobrança sempre existe. Temos de entrar para ganhar”, fala o zagueiro Cleberson, que ficará no banco de reservas após 300 dias, recuperado de ruptura no ligamento posterior do joelho esquerdo.
“Sabemos que amanhã [sábado] temos de vencer para conseguir a classificação. O importante é classificar. Ano passado foi assim também, não classificamos em primeiro, mas ficamos com o título”, emenda o defensor de 24 anos.
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