O Atlético tenta evitar o clima de favoritismo contra o Deportivo Capiatá, do Paraguai, pela terceira fase da Libertadores.
Para o elenco e comissão técnica rubro-negros, as disparidades de orçamento, estrutura e posicionamento no ranking da Conmebol entre as duas equipes não representam vantagem para o Furacão dentro de campo.
O duelo de ida é nesta quarta-feira (15), às 21h45, na Arena da Baixada. A volta acontece sete dias depois, no Paraguai.
“Eles jogam com onze em campo também, é igualdade. Se eles estão nessa situação, é porque têm competência para isso”, analisa o zagueiro Paulo André.
“A gente sem dúvida vai buscar a classificação, mas a vantagem se faz dentro de campo, fazendo gols, especialmente no primeiro jogo, que nos dá tranquilidade para a volta”, prossegue.
Enquanto o Furacão possui estruturas modernas no CT do Caju e na Arena da Baixada, os paraguaios mantêm locais simples de trabalho em Capiatá, cidade próxima a Assunção, capital do país. Mais tradicional, com 93 anos de história, o Atlético ocupa a 73.ª posição no ranking da Conmebol, enquanto o rival paraguaio, fundado em 2008, aparece somente na 199.ª colocação, empatado com o lanterna Carabobo, da Venezuela.
“No futebol, o imponderável está sempre presente, nada garante uma vitória antes do jogo”, prega Autuori, que relembrou que já esteve do outro lado da história em sua carreira, treinando equipes consideradas menores contra equipes de maior porte. “Nunca quando estive do lado de lá deixei de acreditar que é possível”, comenta.
O Deportivo Capiatá já eliminou o Deportivo Táchira, da Venezuela, na primeira fase, e o o Universitario, do Peru, na segunda fase da Libertadores. O Atlético, por sua vez, eliminou o Millonarios, da Colômbia, já na segunda fase