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Walter, um dos poucos a se destacar no Atlético, disputa lance com o zagueiro Manoel, do Cruzeiro. | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Walter, um dos poucos a se destacar no Atlético, disputa lance com o zagueiro Manoel, do Cruzeiro.| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo
  • Amizade na arquibancada: como têm bom relacionamento, as organizadas Os Fanáticos, do Atlético, e Máfia Azul, do Cruzeiro, tiveram as bandeiras colocadas lado a lado na Arena da Baixada.
  • Mesmo bem marcado – nesse caso por dois adversários –, o atacante Walter mostrou sua habilidade contra a Raposa.
  • Em um jogo tecnicamente fraco, Walter se destacou no comando do ataque rubro-negro, dando trabalho para a marcação mineira.
  • O goleiro Weverton ganha de Bruno Rodrigo na jogada pelo alto.
  • Bola na rede: Ewandro abre o placar na Arena da Baixada aos 36 minutos do primeiro tempo.
  • Diante de um goleiro Fábio impassível, Ewandro sai para comemorar o primeiro gol atleticano.
  • O goleiro Fábio, do Cruzeiro, com cara de poucos amigos depois de sofrer o primeiro gol da partida, marcado por Ewandro. Ao fundo, festa e demonstração de união do grupo rubro-negro.
  • Substituto do demitido Milton Mendes, Cristóvão Borges, 50º treinador da Era Petraglia, estreou no comando do Atlético depois de pouco mais de dez dias apenas treinando a equipe. Teve trabalho à beira do gramado.
  • O lateral Fabrício comemora o gol de empate do Cruzeiro, dando o primeiro susto à torcida do Atlético na Baixada.
  • Logo depois de entrar em campo, o lateral português Pereirinha voltou a colocar o Furacão em vantagem no placar: 2 a 1 para os donos da casa, mesmo em dificuldades na partida.
  • A alegria do Rubro-Negro não durou muito. Quatro minutos depois de o Atlético abrir vantagem no placar pela segunda vez no confronto, o Cruzeiro voltou a igualar o marcador. De Arrascaeta acertou um chute de primeira e saiu para comemorar (e muito) com os companheiros. Placar final: 2 a 2.
  • Em um segundo tempo ruim dos donos da casa, o Atlético pouco produziu no ataque. A feição de Walter, em lance com o zagueiro Manoel, simboliza a dificuldade do Rubro-Negro em se recuperar no campeonato. São oito jogos sem vitória, o maior jejum entre os 20 participantes da Série A.

Na estreia do técnico Cristóvão Borges, o Atlético não saiu do empate por 2 a 2 com o Cruzeiro, na noite desta quarta-feira (14), na Arena da Baixada.

O placar não ameniza a crise vivida pelo Furacão no Brasileirão e amplia para oito partidas o jejum de vitórias da equipe na competição — atualmente, é a maior sequência negativa entre todos os participantes da disputa nacional.

Com o resultado, o Atlético perdeu uma posição na tabela. Agora, é o 12.º colocado, com 39 pontos. Faltando oito jogos para o fim do campeonato, o time precisa somar mais oito pontos para alcançar o “número mágico” que evita matematicamente as chances de rebaixamento: 47. Em quatro destes duelos derradeiros, a equipe atua como mandante — contra Corinthians, Avaí, Palmeiras e Flamengo.

TABELA: Veja como está a classificação da Série A

Apesar do fraco desempenho apresentado em campo, especialmente na segunda etapa, o goleiro Weverton optou por transferir para a arbitragem a culpa pelo empate. O time rubro-negro reclama de um erro no início da jogada do segundo gol adversário.

“Eu estava longe para ver, mas a indignação de todo mundo deve ter algum motivo”, declarou o arqueiro, enquanto das arquibancadas ecoavam gritos contra o trio de arbitragem.

“Deixo a torcida falar por mim. É difícil. Além dos adversários difíceis, temos de passar por outras barreiras. Ultimamente, os árbitros têm sido protagonistas em muitas partidas, mas faz parte, errar é humano. A gente tem de colocar um esparadrapo na boca”, prosseguiu Weverton, que em pelo menos três lances evitou que o Atlético tomasse mais gols na Baixada.

LANCE A LANCE: Veja como foi Atlético 2 x 2 Cruzeiro

O Furacão abriu o placar na primeira etapa com o atacante Ewandro, aos 36 minutos. No intervalo, entretanto, a entrada do uruguaio Arrascaeta mudou o cenário do confronto. Aos 28, Fabrício empatou em cobrança de falta. Aos 34, o português Bruno Pereirinha, que tinha acabado de entrar, recolocou o Atlético em vantagem. Mas, aos 39, Arrascaeta deixou tudo igual novamente.

O Furacão volta a campo no próximo domingo (18), quando recebe o líder Corinthians, às 16 horas.

Craque

De Arrascaeta

Entrou no segundo tempo e mudou o jogo para o Cruzeiro. Criou muitas chances de gol e fez o último tento da partida.

Bonde

Ytalo

Teve a confiança do novo treinador Cristóvão Borges para começar jogando. Errou tudo o que tentou e não escapou das vaias do torcedor. Nem voltou para o segundo tempo e foi substituído por Douglas Coutinho, que também foi mal.

Guerreiro

Weverton

Salvou o Atlético da derrota e realizou alguns milagres. O gol de falta marcado por Fabrício é o ponto negativo, já que o chute foi no seu canto.

Gols

1º tempo

1 x 0 – 36 min.: Ewandro aproveitou o rebote e apenas empurrou a bola para o gol depois do chute de Walter esbarrar na trave.

2º tempo

1 x 1 – 28 min.: Cobrança de falta do lateral-esquerdo Fabrício, cheia de efeito, enganou o goleiro Weverton.

2 x 1 – 34 min.: Bruno Pereirinha entrou na etapa final e, no seu primeiro toque na bola, acertou um belo chute.

2 x 2 – 38 min.: De Arrascaeta aproveitou o cruzamento e chutou de primeira com a perna esquerda.

Chave do jogo

Falta de atenção. O Atlético esteve duas vezes na frente do placar, mas deixou o Cruzeiro igualar. No segundo tempo, depois de fazer 2 a 1 aos 34 minutos, permitiu o empate logo depois, aos 38.

Cartões

Amarelos: Bruno Mota, Sidcley , Walter e Otávio (Atlético). Marinho (Cruzeiro)

Vermelhos: nenhum

Suspensos:

Atlético: Otávio

Cruzeiro: ninguém

Próximos jogos:

Atlético: Corinthians (casa), Fluminense (fora) e Chapecoense (fora).

Cruzeiro: Fluminense (casa), Goiás (fora) e Avaí (fora).

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