Atlético quer grande apresentação na despedida do primeiro ano completo da nova Arena

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Na primeira temporada completa jogando na Arena da Baixada reformada, o Atlético teve um ano marcado pela instabilidade. Disputa do torneio da morte no estadual, arrancada promissora no Brasileiro e três técnicos demitidos ao longo do ano foram alguns dos altos e baixos do Furacão em 2015.

Após o empate por 0 a 0 contra o Sport na Ilha do Retiro, no último domingo (22), o Rubro-Negro espera ter uma despedida mais tranquila frente ao seu torcedor na próxima rodada do Brasileiro. O jogo contra o Flamengo é o último compromisso da equipe em casa neste ano.

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No Campeonato Brasileiro, o Atlético venceu 8 das 18 partidas disputadas na Arena, conquistando 55% dos pontos disputados. A irregularidade da campanha refletiu no comportamento da torcida, que chegou a vaiar o time em algumas oportunidades, como nas derrotas contra Corinthians (1x4) e Ponte Preta (1x2).

“No último jogo perto da nossa torcida, queremos fazer uma grande apresentação. Respeitamos a equipe do Flamengo, mas vai ser importante jogar e jogar bem diante do nosso torcedor”, projeta o técnico Cristóvão Borges.

“O Atlético me abriu as portas para ser um líder”, comemora Weverton no jogo de número 200

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Assim como o Furacão, o Flamengo joga as últimas duas rodadas do Brasileirão sem chances de Libertadores ou risco de rebaixamento. Para trazer a torcida para o seu lado em um jogo entre duas equipes desinteressadas, Cristóvão Borges pode apostar na identificação de alguns jogadores com o clube, como o goleiro Weverton e o zagueiro Cleberson, que completaram respectivamente 200 e 100 jogos com a camisa do Furacão.

“São jogadores, até mesmo pelo número de jogos, que têm uma importância para o clube. Os dois jogaram muito bem hoje (22) [contra o Sport] e ficamos contentes com isso. É bom ver os jogadores identificados com o clube e que são importantes para nós”.

A partida entre Atlético e Flamengo também marca o primeiro reencontro de Cristóvão Borges com seu último clube. O treinador pediu demissão do Flamengo no dia 20 de agosto, após a derrota para o Vasco na partida de ida das oitavas de final da Copa do Brasil.