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Fachada da Arena: clube contesta indicação do estádio e metragem a ser cedida para uso do município. | Antônio More/Gazeta do Povo
Fachada da Arena: clube contesta indicação do estádio e metragem a ser cedida para uso do município.| Foto: Antônio More/Gazeta do Povo

O Atlético prometeu nessa terça-feira (14) recorrer da liminar concedida na semana passada que prevê a cessão de 50% da sede administrativa do clube, na Arena da Baixada, à Prefeitura de Curitiba. Em nota, o clube alega que o centro administrativo fica no CT do Caju, não no estádio.

“Além disso, no contrato tripartite e em seus aditivos, o clube não se comprometeu em nenhum momento a entregar metade do prédio. Esperamos resolver esta questão de forma pacífica”, comentou o advogado Luiz Fernando Pereira no posicionamento do clube.

O Furacão teria até 7 de agosto para cumprir a determinação, caso contrário está sujeito a uma multa diária de R$ 1,5 mil.

Confira, na íntegra, o posicionamento do clube:

O Clube Atlético Paranaense recorrerá da decisão liminar da Justiça relacionada ao contrato tripartite realizado para a viabilização da Copa do Mundo de 2014 no estádio. A decisão liminar prevê a cessão de espaço da área administrativa do clube (correspondente a 50% do total desta área, equivalente a 500 metros) para utilização da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. Pela interpretação da liminar, esta área seria correspondente ao prédio que seria destinado à imprensa na Copa do Mundo.

O advogado do CAP, Luiz Fernando Pereira, explicou a questão. “Interpusemos um recurso para tentar reverter a decisão liminar. Achamos que houve uma interpretação equivocada do contrato tripartite, pois diz que o CAP deve ceder um espaço junto à sua sede administrativa para instalar a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer. No entanto, a sede administrativa do clube está situada no CAT Alfredo Gottardi, ou seja, não no estádio. Além disso, no contrato tripartite e em seus aditivos, o clube não se comprometeu em nenhum momento a entregar metade do prédio. Esperamos resolver esta questão de forma pacífica”, afirmou Luiz Fernando Pereira.

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