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O Atlético venceu o Cruzeiro por 1 a 0 pela primeira partida das oitavas de final da Copa do Brasil, nesta quarta-feira (2), na Vila Capanema. Dono do jogo no primeiro tempo, o Rubro-negro marcou com Edigar Junio, aos 8 minutos da etapa inicial. Mais incisivo no segundo tempo, a Raposa abusou dos erros de arremate e por muito pouco não levou um empate para Minas Gerais.

Mesmo com uma vantagem modesta, o Atlético joga pelo empate na partida de volta para se classificar às quartas de final. A partida de volta será realizada em Sete Lagoas, na próxima quarta-feira (9).

O Atlético começou atacando o Cruzeiro. Na dianteira, o time seguia à risca a filosofia do técnico Juan Ramón Carrasco: com velocidade e eficiência nos desarmes, o Furacão aproveitou todos os vacilos da Raposa para armar contra-ataques e bombardear a defesa mineira. Atrás, o grupo não descuidou. A marcação adiantada sufocou o Cruzeiro no campo de defesa e o time do técnico Vagner Mancini mal conseguiu trocar passes nos minutos iniciais.

Para o Furacão, o ritmo acelerado rendeu fruto já aos 8 minutos de partida. Guerrón carregou desde o meio-campo e lançou Edigar Junio que, entre dois zagueiros, entrou rápido para empurrar a bola e abrir o placar para o Rubro-negro.

A estratégia de pressionar o Cruzeiro sem dar trégua não foi mantida após o gol. Em vantagem, o Rubro-negro baixou a guarda e passou a dar espaço para o time mineiro. Com liberdade para jogar, o meia Roger assumiu a responsabilidade de articular as jogadas de ataque da Raposa e foi o destaque dos visitantes no primeiro tempo.

Aos 20, Patrick, a aposta de Carrasco na dianteira, deu o bote na entrada da área, avançou e, diante do goleiro Fábio, desperdiçou um gol feito. A bola tocou na trave antes de sair pela linha de fundo. Essa foi a grande chance do Furacão na primeira etapa de partida depois do gol.

O Cruzeiro voltou obstinado para a etapa final de partida. A inspiração de Roger refletiu na produção do Cruzeiro, que aumentou e o time passou a ficar muito mais perto do empate. A entrada do experiente Souza liberou o meio campo do time mineiro e a Raposa inverteu o panorama da partida, passando a incomodar a defesa atleticana e a dominar as subidas ao ataque. O Furacão passou de dono do jogo a espectador da partida, torcendo para que as inúmeras chances do time mineiro não se convertessem em gol.

Quando mais sofria com a pressão do visitante, o Atlético conseguiu perder mais um gol que poderia acalmar o ímpeto do time de Mancini. Aos 31, Patrick recebeu cruzamento na medida e fuzilou de cabeça, mas a bola carimbou a trave, para desespero do atacante.

O desespero pelo resultado atingiu as duas equipes e o jogo ficou nervoso nos últimos minutos. Se não conseguiu ampliar a vantagem, o elenco atleticano comemorou o feito de não ter tomado gol em casa.

"A vantagem, por menor que seja, precisa ser enaltecida. Poderia ter sido maior, mas é importante não ter levado gols", destacou o goleiro Vinícius.

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