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O atleticano Pablo | Roberto Custodio/Gazeta do Povo
O atleticano Pablo| Foto: Roberto Custodio/Gazeta do Povo

Apenas o quarto colocado na primeira fase do Paranaense, o Atlético mostrou poder de reação na largada das quartas de final, neste domingo (3). Foi melhor que o Londrina e vencia até os 31 minutos da etapa final, quando sofreu o empate por 1 a 1, no Estádio VGD.

O resultado deixa aberto o confronto eliminatório mais quente do Estadual. O duelo de volta será disputado na Arena da Baixada, às 16 horas, no próximo domingo (10). Novo empate e será conhecida nos pênaltis a vaga para a semifinal contra o vencedor de Paraná e Foz.

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“Em termos competitivos nosso time está com uma perspectiva melhor, sem dúvida. Se não for possível no aspecto tático ou técnico, tem que se doar, buscar o jogo e nós fizemos isso”, analisou o técnico Paulo Autuori.

Para o treinador, o erro do Furacão foi perder o controle do jogo nos minutos finais: “Quero uma equipe que do início ao fim das partidas construa as jogadas. Perdemos o controle do jogo por não sair com a bola construída, algo que fizemos no gol, por exemplo”.

O gol atleticano saiu aos 6 minutos da etapa final. Após troca de passes, Jadson apareceu livre dentro da área. O volante teve tranquilidade e arrematou do canto direito do goleiro Marcelo Rangel, sem chance de defesa.

O Rubro-Negro era francamente superior desde a metade do primeiro tempo. E pouco antes de abrir o placar, André Lima desperdiçou oportunidade incrível, sozinho. Depois de marcar, entretanto, o Atlético repetiu uma sina da atual temporada.

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Até então, dos 14 gols que havia sofrido em 2016, sete foram anotados durante os 20 minutos finais. E foi o que ocorreu no empate do Tubarão. Aos 31 minutos, Netinho cobrou escanteio pelo lado direito e Germano subiu de cabeça para desviar e fazer 1 a 1.

“Pecamos no final mais uma vez. Nosso time treinou essa bola parada, sabíamos que era perigosa, mas tomamos o gol”, comentou o meia-atacante Pablo, um dos destaques do Furacão, autor da assistência para Jadson.

O resultado de igualdade manteve um tabu incômodo para o Rubro-Negro. A última vitória diante do Londrina no interior foi em 2005. Agora, são oito encontros com cinco vitórias dos donos da casa e três empates. E em 2014, ano em que o Tubarão foi campeão estadual, deixou o rival da vez pelo caminho nas semifinais.

Craque

Marcelo Rangel

O goleiro do Londrina segurou as pontas quando o Atlético era melhor e evitou que o rubro-negro ampliasse o placar, o que dificultaria muito a vida do Tubarão.

Bonde

Zé Rafael

Jogador que articula a maior parte das jogadas do LEC, o meia passou o jogo inteiro sumido na marcação dos volantes do Atlético.

Guerreiro

Pablo

O atacante foi agudo principalmente pelo lado direito de campo. Deu arrancadas e arriscou chutes de longa distância.

Gols

2.º tempo

1 x 0 (6 min) – Após bela triangulação ofensiva com André Lima e Pablo, o volante Jádson apareceu dentro da área para finalizar sem chances para o goleiro.

1 x1 (31 min) –Germano apareceu na área para completar de cabeça o escanteio cobrado por Netinho.

Chave do jogo

Bola parada de Netinho - O meia entrou apenas no segundo tempo e mudou o estilo de jogo do Tubarão, que passou a insistir nas cobranças de escanteio e faltas próximas da área, e assim chegou ao empate.

Cartões

Amarelos: Silvio, Germano e Rafael Gava (Londrina) e Eduardo , Paulo André, Nikão e André Lima (Atlético)

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