O Atlético precisará abrir o cofre para manter o atacante Walter no elenco em 2016. O clube, que tem prioridade para renovar com o jogador até o término do Brasileiro, terá de negociar a compra de parte dos direitos do camisa 18 com o Porto, de Portugal, time que desembolsou R$ 10 milhões para tirar a então promessa do Internacional, em 2010.
A quantia pedida pelos portugueses é mantida em sigilo pelo empresário do atleta, Teodoro Constantin. O vínculo do centroavante de 26 anos com o Dragão vai até 2018.
“Prefiro não falar em valores. Ele não pode ser reemprestado, então terá de haver uma composição financeira. Não posso abrir [os números] porque também há outros interessados”, diz o agente, que confirma o interesse atleticano em segurar o artilheiro da equipe no Brasileiro, com oito gols.
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Leia a matéria completa“Estamos conversando. Não depende só da gente. Mas o Atlético tem interesse no jogador e o jogador tem interesse. Isso é um passo muito bom para esse princípio de conversa”, garante.
Contratado por empréstimo em abril, Walter já deixou claro que gostaria de permanecer em Curitiba na próxima temporada. O acordo salarial entre clube e atleta, inclusive, foi acertado previamente. Caso acerte a renovação por mais duas temporadas, ele passaria a receber R$ 200 mil mensais em 2016 e R$ 250 mil no ano seguinte.
“O mais importante é eu fazer meu trabalho dentro de campo. Eu fazendo, lá fora tenho certeza que vão correr atrás para resolver [a minha permanência]”, disse o jogador, em outubro, à RPC .
Segundo Constantin, nem uma eventual mudança de diretoria deve diminuir o interesse no camisa 18. A eleição do clube acontece em dezembro, ainda sem data marcada.“Acho que o interesse é comum, de toda a cúpula. A torcida gosta muito dele. Acredito que o Walter agrada a todos”, afirma o empresário.
As tratativas com o Porto, contudo, ainda não começaram. De acordo com o empresário, o clube português tem fama de fazer bons negócios, mas também é aberto para ouvir propostas.
“Nenhum clube é fácil de lidar quando envolve valores e não há consenso. Mas eles aceitam sugestões, são maleáveis”, cita Constantin, que acredita que a situação poderia ser resolvida até com a inclusão de atletas do Furacão na negociação. “Não descarto nada”, fecha o representante do atacante.
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