O presidente do Foz do Iguaçu, Arif Osman, acredita que o clube da fronteira vai encontrar na Arena da Baixada, quinta-feira (3), às 19h30, um clima diferente de quando venceu o Atlético no Paranaense do ano passado. Mesmo assim, teve negado o pedido para treinar no novo gramado sintético antes da partida. “Pedimos isso há um mês e vetaram”, reclama Osman.
A lembrança da partida de 2015 dentro de campo é a melhor possível, com vitória de 1 a 0 em cima da equipe principal do Furacão, que estreava no Estadual. Fora de campo, o Foz sofreu retaliação do Rubro-Negro, à época dirigido por Mario Celso Petraglia, por declarar apoio a Helio Cury na eleição da Federação Paranaense de Futebol (FPF) - o Atlético apoiava Ricardo Gomyde.
À época, o Foz tinha em seu elenco cinco jogadores emprestados pelo Atlético. Com a declaração de Osman de apoio a Cury na semana do jogo com o Furacão, a diretoria atletica pediu o retorno dos atletas. E mais. Como retaliação, mandou a equipe principal, que acabara de voltar da pré-temporada na Espanha, estrear no campeonato no lugar do sub-23.
“Foi um jogo histórico para o Foz. Naquela semana de brigas políticas, um nanico foi à capital e ganhou do time grande. Foi fantástico. Nem nos melhores sonhos imaginava”, vibra Osman. “Não tenha dúvida que nos sentimos vingados. Usamos tudo aquilo como motivação no vestirário, na preleção”, diz o dirigente.
Osman, porém, garante que não há rusgas para o confronto desta quinta. Ele conta que foi um dos primeiros a ligar para o atual presidente rubro-negro, Luiz Sallim Emed, após a eleição em dezembro.
Entretanto, afirma que o Atlético poderia retribuir a gentileza que o Foz fez, aceitando o adiamento da partida, liberando sua equipe para testar a grama sintética. A partida entre Atlético e Foz desta quinta, que originalmente deveria ser disputada no dia 23 de fevereiro, foi adiada justamente por causa da inauguração do novo piso da Arena na partida contra o Criciúma, pela Primeira Liga.
“Eles podiam retribuir nos deixando treinar no local na véspera”, aponta o presidente do Foz, cuja folha salarial é de apenas R$ 62 mil mensais.
“Vou fazer chegar ao ouvido dos jogadores. Tudo serve como arma nessa hora. Mas não gostaria de ter de usar estes artifícios. Não vamos ser derrotados na véspera”, emenda Osman sobre a negativa do Furacão.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; acompanhe o Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Enquete: como o Brasil deve responder ao boicote de empresas francesas à carne do Mercosul?