Após dez anos, o Atlético volta a mandar uma partida no Estádio Couto Pereira, nesta quarta-feira (16), às 21 horas, contra o Grêmio, pela 26.ª rodada do Brasileiro. Um retorno mais do que estratégico para o futuro do clube.
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Alugado do rival Coritiba por R$ 70 mil – fora os custos operacionais, além de cláusula de reciprocidade e responsabilização em caso de vandalismo –, o Alto da Glória se apresenta como peça fundamental para o cumprimento da prometida vocação multieventos da Arena da Baixada.
Como o show do roqueiro inglês Rod Stewart, nesta quinta-feira (17), inaugura a era de concertos musicais do estádio rubro-negro, é possível assumir que a partir de agora os atleticanos passem a visitar a casa coxa-branca com mais frequência.
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As diretorias dos clubes vivem em lua de mel desde o início do ano e não há motivos para disputar as partidas pontuais fora da Baixada na Vila Capanema ou no Ecoestádio – menos confortáveis para os sócios. Além de já ter funcionado como ‘segunda casa’ do Furacão nas décadas de 70 e 80, o Couto agora pode ajudar a capitalizar a Arena.
“Esse show é de importância vital para nós”, enfatiza o o diretor de marketing e comunicação do Atlético, Mauro Holzmann, à Gazeta Povo.
“É o primeiro evento depois da instalação do teto retrátil e vai demonstrar o nosso diferencial para o resto da América Latina. Mostra, de fato, a abertura do estádio para grandes eventos”, completa.
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Segundo o dirigente, não é possível precisar qual será o tamanho do calendário anual de shows da Arena. Ele explica que há diversas variáveis no mercado, incluindo a oferta de festivais nacionais como o Rock in Rio, que começa neste fim de semana, onde Stewart também se apresenta.
Embora Holzmann garanta que o clube esteja em contato para trazer atrações a Curitiba, só produzirá o que for lucrativo. “Evidentemente que queremos resultado financeiro. Recebemos ofertas, mas não dá para fazer para dizer que fez”, explica.
Como é coprodutor do show inaugural ao lado da empresa Move Concerts, o Atlético não receberá pagamento especificamente pelo aluguel do estádio. Um risco calculado.
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“Assim se corre mais risco, mas há possibilidade de faturar mais do que com aluguel, principalmente com bilheteria”, lembra Holzmann, que espera diminuir os dias ociosos da Arena. Em 2011, última temporada completa no local, foram disputados 34 jogos a R$ 113 mil por partida para a abertura dos portões