Lobatón comemora o segundo gol dos donos da casa, de pênalti, enquando o atacante Marcelo lamenta| Foto: Albari Rosa, enviado especial/ Gazeta do Povo
Jogadores do Sporting Cristal comemoram o gol de Ávila
No gol de Ávila, bola passa embaixo das pernas de Weverton
Lateral estreante Natanael sofreu o pênalti que originou o gol do Atlético
Éderson marcou o gol do Atlético
Lobaton, também de pênalti, definiu a vitória do Sporting Cristal
Manoel foi o capitão do Atlético
Weverton afasta o perigo em lance de ataque do Sporting Cristal
Paulinho Dias fez sua estreia pelo Atlético. Volante atuou improvisado na lateral-direita
Sueliton em dividida de bola. Jogador também estreou pelo Rubro-Negro
Zezinho foi escalado como único meia de criação no time de Miguel Ángel Portugal
Torcedores do Atlético marcaram presença no Estádio Nacional do Peru
Imagem do Estádio Nacional antes do início da partida
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Com a derrota por 2 a 1 pa­­ra o Sporting Cristal, do Peru, a fase principal da Li­­bertadores se aproximou ontem do Atlético após nove anos de separação. E o torneio que prega a raça acima do futebol bonito, a disposição acima da técnica, cobrou caro do Furacão. Com apenas 20 dias de treinamentos sob o comando do técnico Miguel Ángel Portugal, El Paranaense não apresentou em Lima a intensidade demonstrada na temporada passada, com Vagner Mancini e sua filosofia de futebol simples e eficaz.

Mesmo assim, o jovem time só depende de uma vitória simples na próxima quarta-feira, em Curitiba, para consolidar seu espaço na fase de grupos da competição continental. Um empate basta para os peruanos, que miram a vaga e a premiação de R$ 2,2 milhões. Quem for eliminado fica com apenas R$ 900 mil, fora a decepção.

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"Teremos de ganhar a partida, senão não passaremos. Teremos uma proposta atrevida, no segundo tempo mostramos que é possível", resumiu Portugal, que terá bastante trabalho psicológico até o novo confronto.

Ontem, o Furacão percebeu logo de cara a pressão local. A tribuna Sul do Estádio Nacional, onde ficam os torcedores mais vibrantes, dita­va a intensidade do jogo dos Cervezeros a cada cântico. Com nenhuma experiência em jogos de Libertadores, os rubro-negros sentiram a pressão. Erravam passes fáceis e comprometiam a saí­da de bola, rifando a pelota para o campo de ataque. Isolados, Marcelo e Éderson não produziram.

Outro problema era o posicionamento avançado na defesa. Mais propenso a erros pelo barulho incessante das arquibancadas, o time de Portugal ainda ficava vulnerável aos contra-ataques, principalmente com Irvin Ávila e Yotún.

Para tentar diminuir a pressão dos peruanos, We­­verton, até então impecável nas defesas, chegou a tirar as luvas para amarrar as chuteiras, obrigando o árbitro Enrique Osses a parar o jogo. A interrupção precedeu o gol de Ávila (30/1.º). Após erro de Deivid no domínio de bola no meio de campo, um contragolpe bastou para que o Cristal incendiasse o estádio.

Mesmo sem mexer nas peças no intervalo, Portugal conseguiu fazer o Atlético entrar no jogo no segundo tempo – pelo menos ofensivamente. O empate veio com Éderson (10/2.º), após pênalti sofrido pelo lateral-esquerdo Natanael, ex-Cuiabá, que estreava pelo clube. Contratado para a posição, o uruguaio Lu­­cas Olaza ficou no banco.

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A defensiva vermelha e preta, todavia, seguia confu­­sa. Seis minutos depois de igualar, os paranaenses viram Carlos Lobatón desempatar em penalidade máxima inexistente.

A partir desse momento, a partida ficou totalmente aberta, com espaços absurdos deixados em ambos os lados. O gol não saiu por detalhe. E a classificação segue aberta para a partida da Vila Capanema.

"Saímos para tentar virar o jogo, conseguimos um gol, mas infelizmente não saímos com a vitória, que era o objetivo. Acredito que vamos virar o jogo com o apoio da torcida e nos classificar", cravou Fran Mérida, que entrou somen­­te na etapa final.

Sporting Cristal 2x1 Atlético

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