O técnico Paulo Autuori não poupou críticas ao time titular do Atlético. O Furacão, que entrou com a formação principal pela segunda vez no Estadual, precisou da vitória do Rio Branco contra o Foz para avançar, após a derrota no clássico para o Paraná. O comandante ressaltou que a vaga na fase seguinte veio graças aos garotos, que atuaram em nove das 11 partidas da primeira fase.
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“Nós não criamos e não foi só nesse jogo. Contra o J. Malucelli também fomos mal. Nós estamos falhando na criação”, criticou Autuori, citando o empate contra Jotinha em que o técnico também escalou os titulares. “Nós garantimos a vaga graças aos jovens. Não foi ninguém que nos classificou”, complementou.
O Furacão estava sendo eliminado até os 40 minutos da etapa final, quando o Rio Branco marcou o gol salvador contra o Foz do Iguaçu, tirando o time da fronteira da 8ª posição. “Se nós fossemos eliminados, a responsabilidade seria toda minha. Eu que escolhi revezar o time no Estadual, até porque nosso objetivo maior é a Libertadores. No Estadual, eu queria dar rodagem aos nossos garotos”, explicou Autuori.
O zagueiro Paulo André também fez críticas. “Estou até nervoso porque as coisas não estão funcionando tão bem quanto eu esperava. Agora é hora de trabalhar. Temos que corrigir as falhas que vêm acontecendo e se repetindo. Temos que melhorar bastante”, enfatizou o defensor.
Se o Estadual não for paralisado antes das quartas de final, o Atlético volta a enfrentar o Paraná, já no domingo (2), com o primeiro jogo na Arena da Baixada. Mas na quinta-feira (30), o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá analisar a medida cautelar pedida por Foz do Iguaçu, Toledo e Rio Branco para que o torneio não continue enquanto o J. Malucelli não for julgado pelo próprio STJD pela suposta escalação irregular do atacante Getterson.
Caso o Paranaense seja paralisado, e o J. Malucelli for punido com a perda de 16 pontos, o Atlético enfrentará o Coritiba nas quartas. Porém, o julgamento do Jotinha ainda não tem prazo para ocorrer no STJD.
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