Depois da derrota por 3 a 0 para o San Lorenzo nesta quarta-feira (3), na Arena da Baixada, o técnico Paulo Autuori fez uma comparação com o sistema defensivo do Furacão no ano passado e admitiu que o time “perdeu eficiência”. Em 2016, o setor era a peça chave da equipe, que terminou o Campeonato Brasileiro na sexta posição. Além disso, o dono da melhor defesa do campeonato sofreu apenas seis gols no Joaquim Américo em todo o torneio. Sem repetir esse trunfo nos dois últimos jogos decisivos, em casa, o Atlético pecou na marcação e sofreu seis gols: três do Coritiba e três do time argentino.
TABELA: Confira os jogos e a classificação da Libertadores
“Perdemos completamente aquela eficiência e solidez defensiva. Ano passado, era o suporte. O objetivo era e é manter isso e agregar com outros jogadores uma melhora no ofensivo. Neste momento, a equipe não está fora de possibilidade nas competições, mas o rendimento poderia e deveria estar melhor”, afirmou o treinador.
As duas derrotas seguidas por 3 a 0, para o rival Coritiba, no final de semana, pelo Estadual, e para o time argentino, nesta quarta-feira (3), pela Libertadores, foram um ‘nocaute’ para o Atlético na visão de Autuori. O comandante ainda reconheceu que o time sofreu os gols em falhas de marcação e que teve duas apresentações coletivas abaixo do esperado.
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Leia a matéria completa“Esses dois jogos foram nocautes que nós sofremos e temos de reagir de alguma maneira. Nós fomos nocauteados em dois jogos. Foram erros nossos, logicamente que dificultam muito. Engatamos dois jogos seguidos de maus resultados e [más] exibições”, reconheceu.
Para classificar-se às oitavas de final da Libertadores, sem depender de outros resultados, o Atlético precisa vencer o Universidad Católica fora de casa. Se empatar, depende de vitória do Flamengo sobre o San Lorenzo, na Argentina. As duas partidas estão marcadas para dia 17, às 21h45. “Agora, é levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima”, finalizou o Autuori.
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