Ainda no aguardo de um posicionamento da Fifa sobre o pedido de rescisão de contrato com o Deportivo Maldonado, o empresário do zagueiro Thiago Heleno, Giba Brasil, admite que a saída jurídica foi melhor possível diante da pedida do time uruguaio pelo defensor.
Segundo ele, o valor fixado para que o Atlético contrate o camisa 44 em definitivo gira em torno de US$ 2,5 milhões – cerca de R$ 8,25 milhões. Uma quantia que dificilmente é investida em um atleta da idade de Thiago, que completa 29 anos em 2017.
“Foi a possibilidade que encontramos, essa brecha no contrato. É uma lei que nunca funcionou no Brasil, seria um caso inédito aqui. Na Europa existem casos, mas na América Latina não”, revela Giba.
“Sentamos com o advogado para ver as possibilidades e os direitos dele. Infelizmente, o brasileiro não tem essa coisa de correr atrás os direitos, mas fomos atrás”, avisa.
A brecha citada pelo agente está no artigo 15 do regulamento de transferências da Fifa. Qualquer jogador que atuou em menos de 10% dos jogos oficiais de um clube na temporada por terminar o contrato em justa causa esportiva. A Fifa, no entanto, analisará o pagamento de uma multa paga pelo atleta ao clube.
De acordo com Giba, que chega a Curitiba nesta segunda-feira (9), assim que uma sinalização positiva da Fifa for dada, ele sentará com o jogador e o Atlético para acertar um contrato de pelo menos três anos.
Se o pedido do jogador não for aceito, porém, só restaria ao Atlético pagar o que o Maldonado pede. Possibilidade que não existe, conforme apurou a reportagem.
“Se não der certo, aí fica nas mãos do Atlético. Que eu saiba não há negociação por novo empréstimo. Mas a partir do momento que entramos na briga, é para ganhar. Estou bem tranquilo. Nossa intenção é que ele se reapresente no dia 12 de janeiro”, diz.
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