Ainda em busca do time ideal do Atlético, o técnico Cristóvão Borges tem quebrado a cabeça para ajustar um setor em especial da equipe: o ataque.
Os números desta temporada evidenciam o drama enfrentado pelo setor ofensivo do Rubro-Negro. O Furacão tem o terceiro pior ataque do Paranaense, com sete gols em seis partidas. Somente Operário e Maringá, lanterna e vice-lanterna, respectivamente, anotaram menos gols. Como comparação, o líder Paraná e o vice-líder J. Malucelli balançaram a rede 13 vezes em sete partidas. O rival Coritiba, terceiro colocado, já marcou 18 gols.
Mesmo na Primeira Liga, onde a equipe sustenta 100% de aproveitamento, as duas vitórias – contra Fluminense e Criciúma – vieram com o placar mínimo: 1 a 0.
Cristóvão reconhece a necessidade de aumento de produtividade na linha de frente e atrela o cenário de seca ofensiva aos problemas físicos e à má fase enfrentada por alguns dos atacantes rubro-negros. “Dos jogadores que formam o ataque, muitos se machucaram ou estão recuperando o ritmo. Outros tiveram de sair do time por causa da baixa de desempenho”, admite.
O time está criando as jogadas. A gente precisa é concluir melhor, ser mais decisivo
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Foram apenas oito jogos em 2016, mas o treinador já testou oito peças diferentes no setor: André Lima, Anderson Lopes, Marcos Guilherme, Ewandro, Crysan, Marco Damasceno, Nikão e Walter. O último, em condições físicas ideais, é titular absoluto. Falta achar o companheiro ideal para o camisa 18.
“As lesões e falta de ritmo de jogo atrasam o processo, por isso você não tem como definir logo”, justifica o técnico.
Para melhorar o rendimento, Cristóvão não descarta escalar os centroavantes André Lima e Walter juntos no time titular. O treinador assegura que vem trabalhando essa alternativa. “O Walter se movimenta mais [em comparação ao André]. Sempre disse que há possibilidade de os dois atuarem juntos, mas temos de esperar o momento certo”, assegura.
TABELA: Veja a classificação do Paranaense
Apesar de atenuar a falta de gols dos jogadores de frente, o treinador cobra maior poder de fogo de seus comandados já contra o Foz do Iguaçu, nesta quinta-feira (3), às 19h30, na Baixada, em jogo atrasado da sexta rodada.
“O time está criando as jogadas, esse é o lado positivo. Precisamos é concluir melhor, ser mais decisivos nas finalizações, porque fizemos poucos gols até agora”, conclui.
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