Os 52 dias de ansiedade rubro-negra entre a classificação para a Libertadores e a estreia no torneio finalmente chegaram ao fim. O Atlético recebe o Millonarios, da Colômbia, nesta quarta-feira (1.º), às 21h45, na Arena da Baixada, pela partida de ida da segunda fase.
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Após selar vaga na disputa continental em 11 de dezembro do ano passado, a equipe comandada por Paulo Autuori espera transformar a carga de apreensão que precede o duelo em pressão para cima dos colombianos. A energia vinda das arquibancadas é um dos pilares do Furacão para superar o time de Bogotá e garantir boa vantagem no confronto de ida. O jogo de volta será na Colômbia, quarta-feira que vem (8).
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“O ambiente [da Baixada] é importantíssimo, muito favorável, é normal que a equipe cresça”, confia Autuori. “Gostaria muito, novamente, de pedir o apoio de nossos torcedores. Essa atmosfera é fundamental para fazer a equipe manter o nível de intensidade alto durante todo o jogo”, reforça.
O retrospecto do Atlético na Baixada em Libertadores reforça o cenário. Somando as edições de 2000, 2002 e 2005, são 13 jogos, 10 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, aproveitamento de 82%. Em 2014, o Furacão jogou a disputa na Vila Capanema, pois a Arena estava em obras para a Copa.
Além do clima infernal do Caldeirão, o segundo pilar para uma vitória atleticana é a manutenção da base da equipe que terminou a Série A do ano passado na 6.ª colocação. Somente o volante Hernani, vendido para a Rússia, e os atacantes Lucas Fernandes e André Lima, deixaram o elenco.
Em contrapartida, o Furacão contratou cinco — Jonathan, Felipe Gedoz, Carlos Alberto, Luis Henrique e Grafite — e repatriou o atacante Douglas Coutinho. “Temos pouco tempo de preparação, mas temos a organização. Isso é fundamental, a maior parte do grupo permaneceu, essa é a importância da continuidade”, celebra Autuori.
O treinador não contará com os meias Nikão e João Pedro. O primeiro, suspenso por um cartão vermelho recebido ainda na Sul-Americana de 2015. O segundo, com problemas físicos. Em suas vagas, devem jogar Felipe Gedoz e Crysan. Já zagueiro Thiago Heleno depende de regularização na CBF. “Os níveis de ansiedade vão para cima. Temos de controlar isso. Queremos corresponder às expectativas, mas sem nos comprometer pela euforia”, prega Autuori.
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