Mais uma vez o técnico Juan Carrasco deverá promover alterações no sistema de jogo atleticano para a partida desta quarta-feira (16), contra o Palmeiras, pelas quartas-de-final da Copa do Brasil.
A promessa do treinador atleticano é de colocar o Rubro-Negro no ataque. "Se chegamos aonde chegamos esta foi a nossa forma de jogar. Vamos voltar a fazer isso contra o Palmeiras e também no Campeonato Brasileiro", afirmou em entrevista coletiva realizada no final da manhã desta terça-feira (15), no CT do Caju.
O perfil ofensivo é uma marca no trabalho de Carrasco até aqui no comando atleticano. Mas essa característica foi deixada de lado nos últimos dois jogos do time (contra Cruzeiro e Coritiba), quando o treinador abriu mão do tradicional 4-3-3, com apenas Deivid sendo o homem de contenção no meio-campo, para a entrada do também volante Renan Teixeira, jogando no 4-4-2.
A alteração, que deu certo no jogo contra os mineiros pela Copa do Brasil, não surtiu efeito no clássico Atletiba do último domingo, com o Atlético criando poucas oportunidades de gol, principalmente na etapa final. "[Os jogadores] esqueceram de atacar, estavam com o coração e a cabeça quentes, enquanto o ideal é jogar de cabeça fria e coração quente", justificou.
O treinador também comentou o pós-decisão do atacante Guerrón, apontado como vilão da perda do título pelos atleticanos, desperdiçando a quarta cobrança de penalidade. "No momento que ele perdeu o pênalti todos os jogadores deram o apoio. Isso é uma fatalidade, quem não perdeu um pênalti? Maradona, Messi, Zico, Carrasco.... ele tem muita coisa pela frente, esse é o futebol", disse o treinador, dando apoio ao jogador.
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