Jogadores do Atlético foram vítimas de insultos racistas por parte de torcedores do Deportivo Capiatá. Os atletas do Furacão acusaram os gritos racistas logo que o jogo terminou no Paraguai, com vitória do Rubro-Negro, por 1 a 0, nesta quarta-feira (22), no Erico Galeano.
“Infelizmente a gente ainda vê situações como essa. O cara me chamando de macaco”, declarou Carlos Alberto, ainda no gramado. Com o triunfo, o Atlético garantiu vaga na fase de grupos do torneio continental.
“Toda vez que um jogador se sentir ofendido ele tem que buscar o seu direito. Quando nós erramos, nós somos punidos. O torcedor mal educado também tem que ser punido”, disse mais calmo após a saída da delegação do estádio.
O meia do Furacão foi tirar satisfação com os torcedores que estavam na arquibancada, quando acabou contido pelo atacante Grafite. “Eu não vi o que aconteceu, mas ele estava nervoso com o torcedor. Devem ter falado alguma coisa”, explicou Grafite.
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O técnico Paulo Autuori também ficou indignado com os gritos racistas dos paraguaios: “América do Sul me parece uma república das bananas, em que tudo pode. O Nikão foi chamado de macaco, outros jogadores também, jogaram garrafas, as bolas sumiram. Assim nós vamos continuar patinando no futebol. Na Europa já tem punições faz tempo. A diferença é que lá eles agem”.
O Atlético, por meio do Twitter, lamentou o caso.