Estádio do Atlético , a Baixada está a caminho de se consolidar como um dos principais palcos do país para a realização de eventos poliesportivos de grande porte nos próximos anos. O sucesso do UFC 198 credenciou a casa atleticana, que agora aspira ao status de referência nacional.
Já na última quarta-feira (18), o presidente da NBA no Brasil, Arnon de Mello, sinalizou o interesse de trazer a liga americana de basquete para Curitiba. Outras atrações, como o X Games, olimpíada de esportes radicais, a NFL, liga de futebol americano, assim como novas edições do UFC, passam a entrar no radar da capital paranaense.
“Curitiba passará a rivalizar com as principais cidades do país para atrair estes eventos”, assegura Pedro Trengrouse, coordenador do curso de aperfeiçoamento em Gestão de Esportes da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “O UFC só aconteceu na cidade porque esta estrutura estava de pé. E mostrou que é viável colocar Curitiba no centro de grandes eventos mundiais. Com a infraestrutura que o Atlético construiu, sem dúvidas a cidade reúne as condições necessárias”, prossegue.
A favor do estádio do Furacão, pesa o teto retrátil, predicado que o diferencia das demais arenas do país, como a Allianz Parque, do Palmeiras. E que o faz rivalizar com os principais ginásios nacionais. Caso da HSBC Arena, no Rio, que possui cobertura, mas comporta somente 18 mil pessoas, contra os 42 mil lugares da Baixada. A arena multiuso carioca receberá as três modalidades da ginástica nos Jogos Olímpicos de 2016.
“A Baixada faz Curitiba juntar a fome com a vontade de comer”, analisa o especialista em marketing esportivo, Amir Somoggi. “É uma cidade muito rica, com um mercado local ávido por grandes eventos. Antes, porém, tinha infraestrutura, mas também a história de que não era um grande centro. Agora com a Baixada, criou a demanda necessária”, prossegue.
O UFC só aconteceu na cidade porque esta estrutura estava de pé. E mostrou que é viável colocar Curitiba no centro de grandes eventos mundiais. Com a infraestrutura que o Atlético construiu, sem dúvidas a cidade reúne as condições necessárias
O cenário anima o presidente do Atléitco, Luiz Sallim Emed. Para o mandatário, o sucesso do UFC despertou o interesse dos patrocinadores. “Não vamos parar por aqui. Imagina se dá certo um negócio da NBA no estádio, a repercussão que dá”, diz o mandatário que, no entanto, afirma não ter recebido nenhum contato oficial, até o momento, da liga norte-americana de basquete.
Ainda segundo Sallim, a vocação multieventos idealizada para a Baixada será essencial para o Furacão tornar o estádio autossustentável, assim como gerará reflexos para o Rubro-Negro dentro de campo. “Em uma só noite de UFC o Atlético ganhou muito mais dinheiro do que no Estadual inteiro. E nossa estratégia é buscar essas alternativas para que possamos investir na nossa prioridade, que é o futebol”, completa.
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