Com a proposta de criação de um conselho gestor para “acabar com o regime presidencialista e centralizador vigente hoje no Atlético”, foi lançada nesta quinta-feira (22) a chapa “Atlético de Novo”. O grupo tem o advogado Henrique Gaede como candidato ao conselho deliberativo e mais cinco nomes que poderão se alternar no comando do conselho administrativo do clube após as eleições.
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“Teremos um presidente por questões estatutárias, mas as decisões serão tomadas de maneira colegiada, o que diminui a possibilidade de erros”, explicou Gaede.
O grupo é formado pelo médico Edílson Thiele, pelo ex-presidente Guivan Bueno, pelo advogado Diogo Fadel Braz, pelo engenheiro Júlio Araújo, e pelo advogado Fernando Munhoz. Um sexto nome ainda pode compor o grupo. Trata-se de um empresário apontado como um “nome novo”.
Diferente do que acontece atualmente, com um dos vice-presidentes de Mario Celso Petraglia, Márcio Lara, no comando do futebol, o grupo promete passar às mãos de um profissional a responsabilidade de cuidar do maior produto do clube. “É difícil fazer um pré-contrato com alguém, quanto ainda não estamos no comando do clube. Mas já conversamos sobre alguns nomes. Futebol é prioridade”.
Gaede garantiu que não fará ataques a Petraglia durante a campanha. Elogiou tudo que já foi feito pelo atual presidente, mas garantiu que além de resgatar a mística da camisa rubro-negra, o principal compromisso de campanha é uma administração para todos os atleticanos. “Uma coisa é fidelidade ao clube Atlético, outra é a grupos de administradores. A instituição tem um clube muito maior que seus dirigentes. Precisamos de um clube mais arejado e transparente”.
Além de descartar o sub-23 e garantir força máxima no Paranaense, a chapa citou seis pilares como proposta de gestão: futebol, torcida, finanças, patrimônio, marketing e transparência. Pelo fato de ser o único com propostas e conceitos já definidos, o grupo de Gaede passará a ouvir e não a procurar os outros grupos de oposição que já manifestaram interesse em disputar a eleição.
Gaede refutou o rótulo de seu grupo representar uma elite atleticana. “Isso me mágoa. É um rótulo falso e implantada por alguém. Somos atleticanos de arquibancada, que torcem pelas cores que acreditam e amamos”, explicou, dizendo que serão reformulados planos de sócios e estratégias de marketing para atender aos torcedores que hoje são excluídos pelas políticas adotadas pela atual gestão.
O candidato elogiou a postura de neutralidade da torcida Os Fanáticos nas eleições, considerou importante seu apoio, mas garantiu que será mantido um relacionamento profissional com a organizada.
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