Após demitir Milton Mendes, o Atlético busca um novo técnico para encarar os últimos três meses até o fim da temporada. Confira alguns desafios que o próximo comandante terá pela frente assim que assumir o cargo:
ENQUETE: Diante do mau momento, o Atlético corre risco na Sul-Americana?
Acertar a defesa
Nos últimos quatro jogos pelo Brasileiro, o Furacão sofreu oito gols – média de dois por partida. A dupla de zaga Vilches e Ka du (foto) não vive um bom momento, algo decisivo para as derrotas nos últimos confrontos e para a queda do técnico Milton Mendes. Caberá ao novo comandante alterar os jogadores ou encaixar um esquema tático em que o time não fique tão desprotegido.
Suprir ausências:
O elenco do Atlético tem se mostrado frágil nesse Brasileiro. Quando titulares absolutos não podem jogar, como os atacantes Walter e Nikão, a equipe cai muito de rendimento. Sem poder contratar mais jogadores para essa competição, o novo técnico precisa encontrar dentro do elenco outras formas de manter a equipe competitiva sem queimar as revelações rubro-negras.
Conquista da Sul-Americana
Carneiro Neto
Petraglia é o maior dirigente do Atlético, mas está cercado de bajuladores e não gosta de sombras
Leia a matéria completaA conquista da Sul-Americana é o principal objetivo do clube nessa temporada, tarefa principal do próximo técnico se o Atlético passar pelo Brasília nas oitavas de final. Além de fazer a torcida comemorar uma conquista após seis anos, a taça seria a principal da história do clube, ao lado do Brasileiro, e ainda levaria a equipe diretamente para a Libertadores de 2016.
Conquistar o grupo
Desde o começo, quando disse que o Atlético não precisava de reforços e que esse elenco já era o suficiente para a disputa do Brasileiro, Milton Mendes conquistou o elenco rubro-negro. Uma relação que se aprofundou, com direito até a aposta que fez o ex-comandante raspar a cabeça após uma vitória. O novo técnico terá que conquistar o grupo e fazer os jogadores readquirirem a confiança no trabalho do treinador e dos outros atletas.
Se adaptar a política do clube
Com uma política centralizada no presidente Mario Celso Petraglia (foto), o novo treinador precisará saber conviver com o mandatário maior, que tem uma personalidade forte e já chegou a brigar dentro do vestiário após a final da Copa do Brasil de 2013. Além disso, o novo técnico precisará saber lidar com o Departamento de Informação do Futebol (DIF), por onde passam todas as sugestões de contratações, dispensas e renovações, além das estatísticas fundamentais para o trabalho de qualquer treinador.
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