Com a eleição de Luiz Sallim Emed para presidente do Atlético, o futebol deve voltar a ganhar corpo e o Paranaense não deve mais ser descartado como nos últimos anos. Em 2015, o Furacão só engrenou após passar sufoco no Estadual mas começou o Brasileirão brigando pelas primeiras posições, caindo de produção no final da temporada e passando mais um ano em branco.
Com um novo planejamento para 2016, a expectativa é de que o jejum de seis anos sem títulos seja quebrado e que o clube possa alçar voos mais ousados, voltando a disputar a Libertadores.
Listamos cinco motivos para a torcida atleticana acreditar e um para manter a desconfiança no sucesso do time em 2016.
Por que confiar?
Foco no futebol
A eleição de Sallim trouxe ao clube novamente a perspectiva de maior investimento no futebol. O novo mandatário atleticano já expressou vontade de ganhar títulos e deixou claro que não deixará nem mesmo o Campeonato Paranaense em segundo plano. Pode ser o fim da experiência do sub-23 do Furacão e a retomada de uma disputa pelo título estadual, que não vêm desde 2009.
Manutenção de Cristóvão Borges
A vitória da situação na eleição trouxe também a certeza da permanência do técnico Cristóvão Borges. Com história no Furacão como atleta e o conhecimento do elenco, o treinador conta com a boa vontade da torcida e terá tempo para planejar os rumos que o time seguirá em 2016. O recém-eleito presidente também deixou claro que pretende mudar a prática de demissões seguidas de técnicos, algo comum nas gestões de Mário Celso Petraglia, que nunca manteve um treinador durante toda a temporada em suas passagens no comando do clube.
Reforços
O Furacão já acertou a vinda de seis reforços: os zagueiros Paulo André (foto) e Thiago Heleno, o lateral direito Gustavo Cascardo, o meia Vinícius e os atacantes André Lima e Anderson Lopes. O Atlético segue em busca de um nome de referência para a equipe, dando ainda mais força ao grupo atleticano que inicia 2016.
Fator Arena
Desde que foi inaugurado, em 1999, a Arena da Baixada foi um diferencial para o Atlético. A união entre torcida e time faz do caldeirão um local hostil aos adversários, propagando os bons resultados, o que faz a equipe chegar à casa dos 70% de aproveitamento dos pontos que disputou na Baixada em todas as competições. Com a troca do gramado natural pelo sintético, o Furacão busca ampliar ainda mais sua vantagem jogando em casa, já que será o único estádio do Brasil a contar com este tipo de piso.
Plano de sócios
A reformulação do plano de sócios do Furacão deve impulsionar a presença de público na Arena. Depois da abertura do estádio pós-reforma para a Copa do Mundo de 2014, o time tem mantido média de pouco mais de 16 mil pessoas por jogo, o que resulta em uma ocupação de apenas 37% da capacidade do estádio, que tem carga máxima de 43 mil pessoas. Com planos mais baratos e ingressos mais acessíveis, que foi uma das promessas de campanha de Sallim, o clube pode incrementar sua média de público em 2016.
Por que desconfiar?
Elenco sem profundidade
Apesar de alguns destaques individuais, o elenco atleticano sofreu quando o número de jogos acumulou e a sequencia das competições se intensificou. Com poucos jogadores ‘tarimbados’ e muitas apostas no grupo, o clube teve destaque no inicio do Brasileirão graças ao desempenho físico, que jogou pouco no primeiro semestre e investiu na preparação, mas caiu de rendimento nas retas finais do Nacional e da Copa Sul-americana, o que escancarou as deficiências rubro-negras. Rechear a equipe com jogadores com mais bagagem e com o mesmo nível dos titulares é fundamental se o clube pretende manter o ritmo durante todo o ano e brigar, de fato, por algo a mais em 2016.
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