O Atlético mostrou força no primeiro turno do Brasileirão para brigar na parte de cima da tabela. Os comandados de Paulo Autuori terminaram a primeira metade dos pontos corridos na 7ª posição, com 30 pontos – a segunda melhor campanha do clube desde 2006. Mas para as próximas 19 rodadas, o Rubro-Negro precisa melhorar alguns pontos. Confira os principais:
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1 – Desempenho forasteiro
Para se consolidar dentro do G4, o Atlético precisa melhorar o desempenho como visitante. Dos clubes que estão à sua frente na tabela, o time de Autuori é o pior fora de casa. Longe da Baixada, o Furacão tem apenas 23,3% de aproveitamento dos pontos. Em 10 partidas, foram duas vitórias contra São Paulo e Cruzeiro (foto), um empate com a Chapecoense e sete derrotas. Performance longe do retrospecto conquistado na Arena, com 85% de aproveitamento.
2 – Encontrar o camisa 10
Desde a saída de Paulo Baier, no fim de 2013, o Atlético tem dificuldades de achar um meia de ligação. Nesta temporada, o jogador mais regular que exerceu a função foi Vinícius (foto), que está em baixa. Tanto que o curitibano de 25 anos foi substituído por Autuori no decorrer do jogo nas últimas sete partidas. A lacuna na meia-cancha abre espaço para o chileno Luciano Cabral, que mostrou habilidade nas duas oportunidades que teve desde que chegou.
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3 – Pacificar as arquibancadas da Baixada
A briga entre a diretoria e a torcida organizada Os Fanáticos segue forte. O clube declarou guerra à organizada e já publicou duas notas no site oficia durante o Brasileirão, uma delas pedindo a extinção da facção. Adereços e símbolos da Os Fanáticos estão impedidos de entrar na Arena. Como resposta, xingamentos da torcida contra o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia, são frequentes no estádio.
4 – Problema na lateral
Com apenas dois jogadores para a lateral-esquerda no elenco, Sidcley (foto) sofre com a sobrecarga de jogos. O jogador, que não foi titular em apenas uma partida no torneio, também convive com a irregularidade. Como peça de reposição, Autuori tem apenas o garoto Nicolas, 19 anos, que acabou de subir da base para o time profissional.
5 – Colocar a bola na rede
A consistência que sobra na defesa – a terceira melhor do torneio com apenas 18 gols sofridos – falta ao ataque. O Furacão tem o terceiro pior desempenho ofensivo da Série A, com 20 gols anotados. A esperança é que Walter (foto), que trocou o número 18 pelo 19 na camisa, mantenha a boa fase demonstrada nos últimos jogos, e deslanche como o artilheiro do time.
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