O Atlético estreia no Brasileiro neste sábado (14), às 16 horas, contra o Palmeiras e o técnico Paulo Autuori busca um feito no clube. Há 17 anos, desde Vadão em 1999, o Furacão não sabe o que é iniciar e terminar o Nacional com o mesmo treinador.
O atual comandante rubro-negro chega ao Nacional como unanimidade dentro e fora do clube. Autuori é a principal “grife” do elenco e é adorado pelos atletas. Já se mostrou preparado para blindá-los e concentrar todas as críticas normais dentro do sobe e desce de um campeonato que vai até dezembro.
“É o melhor treinador que nós já contratamos. O Atlético nunca havia investido em um treinador desse nível”, admitiu na sexta-feira (13) o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, em entrevista à Rádio Transamérica.
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Leia a matéria completaAlém do respaldo da diretoria, Autuori chega ao Brasileirão em paz com a torcida. Consequência da conquista recente do título do Paranaense, algo que o Furacão não conseguia desde 2009.
A tranquilidade predomina, mas a própria história rubro-negra prova que tudo pode mudar rapidamente. Em 2009, após levantar a taça do Estadual, o técnico Geninho resistiu no cargo apenas por cinco rodadas na Série A. Ele pediu demissão depois de um início de campeonato com quatro derrotas e um empate, o que levou a equipe para a lanterna.
O atual treinador garante que não teme pressão ao longo da disputa nacional. “Depois de 40 anos no futebol, falar em pressão nem cócegas me faz, porque virou uma coisa completamente vulgar, especialmente dentro do futebol brasileiro”, acredita. “A minha preocupação é desenvolver um trabalho para o clube”, resume Autuori.
O treinador atleticano ainda comentou sobre as constantes mudanças no comando técnico. No ano passado, foram 32 trocas de técnico durante o campeonato. “O problema não é manter o técnico no Brasileiro. O problema é conceitual. É de você entender que a continuidade de um trabalho é fundamental para você ter coerência, lógica naquilo que faz”, defende o treinador.
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